Projeto Justiça Bandeirante busca aprimorar processo digital

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Servidores da 2ª Região Administrativa Judiciária (RAJ) – Araçatuba, no interior de São Paulo, reuniram-se nos dias 12 e 13 de julho para diagnosticar dificuldades encontradas no processo digital e oferecer sugestões para melhoria do sistema. O encontro é fruto do Projeto Justiça Bandeirante, lançado em março, que busca a utilização plena da tecnologia de forma mais produtiva para efetiva prestação jurisdicional.

Até o momento, já foram promovidos encontros em nove RAJs e cerca de 4.300 servidores participaram do Workshop Projeto Justiça Bandeirante – Gestão por Eficiência.  A primeira fase do projeto termina em julho – falta apenas diagnosticar algumas comarcas da 1ª RAJ e as pertencentes à 8ª RAJ (São José do Rio Preto). No próximo semestre terá início a segunda fase que promoverá, após o diagnóstico e mapeamento das dificuldades, reciclagens e criação de manuais de sistema.

O juiz diretor da 2ª RAJ, Emerson Sumariva Junior, observou que a tecnologia não é uma opção, ela veio para ficar. “Temos que fazer mudanças e buscar sempre melhorar. Aproveitem bem o workshop e façam críticas construtivas para que possam ser trabalhadas e a solução aparecerá”, garantiu.

Para o juiz assessor da Presidência para assuntos de informática, Aléssio Martins Gonçalves, nesta fase do Justiça Bandeirante quem ensina são os servidores. “Há as peculiaridades de cada região e de varas especializadas. O ponto de vista de vocês é muito importante para desenvolvermos alterações no sistema a partir das suas sugestões. Vamos investir nisso, a digitalização é irreversível.” Aléssio disse ainda que a Presidência investirá em um núcleo de capacitação para cada RAJ.

A secretária da Tecnologia da Informação, Rosely Padilha de Souza Castilho, rememorou a evolução tecnológica, elencando algumas mudanças que o Tribunal passou e investimentos realizados nos últimos dez anos. “Havia 14 sistemas diferentes de 1º Grau espalhados no Estado e o TJ unificou e todos os computadores estão conectados. Mudou a qualidade dos equipamentos, a malha de cobertura da internet, a impressora e o suporte técnico. Vamos capacitar, catalogar conhecimento e passar para todos. Vamos ensinar e aprender”, disse.

A diretora de capacitação, Ana Lúcia da Costa Negreiros, explicou a organização dos trabalhos e apresentou a equipe responsável pela capacitação dos servidores. Negreiros salientou que o TJSP é o único Tribunal que é digital desde a petição inicial ao arquivamento.

Para finalizar a primeira parte do workshop, o gerente de Operações da Softplan, Rafael Mota, proferiu palestra orientando sobre algumas ferramentas que facilitam as atividades cartorárias, demonstrando a economia do tempo e o aumento de produtividade quando se faz trabalho em lote. “O que determina a produtividade é a forma como você utiliza o sistema. Fazer do jeito certo é mais rápido, causa menos estresse, você executa melhor o trabalho, contribui com o trabalho do seu colega e melhora a produção individual e da unidade.”

Os participantes também tiveram a oportunidade de assistir a vídeo com mensagem do presidente do TJSP, desembargador Paulo Dimas, e outro da Secretaria da Saúde (SAS) sobre a importância da prática da ginástica laboral.

 

Fonte: TJSP