O Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT22) conquistou, pelo sexto ano consecutivo, o Selo Ouro do Prêmio CNJ de Qualidade. A premiação foi realizada durante o 15º Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado em Brasília nos dias 2 e 3 de dezembro.
Neste ano, o desempenho do TRT22 o colocou em quinto lugar na classificação geral da Justiça do Trabalho de todo o país, incluindo os tribunais de pequeno, médio e grande porte. Na avaliação da presidente do Tribunal, desembargadora Liana Ferraz, as condições com que o órgão opera apontam para valorizar ainda mais o significado do selo ouro conquistado este ano. “Essa classificação reflete, com muita clareza, o empenho e a dedicação de cada magistrado e magistrada, assim como de nossos colabores e colaboradoras, que se esmeram no cumprimento de suas atribuições.”
Ela acrescenta que, estando prestes a completar o primeiro ano em janeiro, a atual gestão enfrentou diversos desafios e não teve tempo para se dedicar, exclusivamente, à premiação do CNJ. “Entretanto, sempre acompanhamos o procedimento e fizemos as ações necessárias, dentro dos normativos do Conselho. Foram dezenas de ações, dentre as quais a regulamentação de programas do CNJ, como o Balcão Virtual, o Juízo 100% Digital e os Núcleos de Justiça 4.0. Tivemos sucesso, ainda, na questão ambiental, embora estejamos em processo de implantação de outras medidas para 2022. No cenário jurisdicional, tivemos o apoio dos magistrados e servidores, com ótimo índice de julgamentos.”
Liana Ferraz afirma que a administração trabalha incessantemente para melhorar o desempenho. “Estamos implantando a energia solar como matriz para nossos edifícios. O descarte de material inservível também está sendo feito. A digitalização do acervo físico está na pauta, embora já tenhamos caminhado muito em 2021. Mas, para 2022, criaremos comissão específica para tratar da questão ‘selo’, pois a premiação se tornou um complexo processo que dura, praticamente, o ano todo, implicando designação de mão de obra qualificada. E essa iniciativa não diz respeito apenas ao resultado em si, mas às ações que possam permitir a melhoria dos serviços e uma melhor prestação jurisdicional.”
O juiz auxiliar da Presidência do TRT22 Adriano Craveiro destaca o caráter coletivo da premiação do CNJ. “Isso não reflete apenas um dado pontual, mas a eficiência do Tribunal em diversos pontos, como o jurisdicional, o administrativo e até mesmo o ambiental. Mostra-nos também dois pontos capitais: o primeiro, de que estamos evoluindo, pois foi a maior pontuação obtida pelo nosso TRT em todas as premiações do CNJ. O segundo, exterioriza pontos de vulnerabilidade que serão analisados e tratados.”
Ele chama a atenção para o fato de que o TRT22 está, praticamente, em empate técnico com o terceiro colocado, “o que nos destaca no cenário nacional diante dos problemas notórios que temos, como o número de servidores. Permite-nos, então, fazer um planejamento melhor para que, na próxima premiação, possamos permanecer entre os primeiros”.
Para o diretor geral de Administração, Humberto Ayres, o fato de o Tribunal conquistar, este ano, o prêmio ouro do e ter se classificado entre os cinco melhores tribunais do país reflete os acertos da atual gestão e revela a dedicação de cada um dos colaboradores, de todas as áreas. O secretário de Governança e Gestão Estratégica do TRT22, Anchieta Araújo, enaltece “o profissionalismo e a dedicação de todos que contribuíram para excelência na gestão, assim como para um planejamento eficiente na organização administrativa e judiciária, buscando trazer bons frutos para a sociedade piauiense”.
Fonte: TRT22