Servidores serão multiplicadores de conhecimento em conciliação no MT

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“Conflito é algo natural, a questão é como ele será resolvido”. A frase foi expressada no  trecho de vídeo referente a uma conciliação apresentado aos 25 servidores voluntários durante o treinamento sobre técnicas de mediação e conciliação, encerrado recentemente na Escola Desembargador Atahide Monteiro da Silva, em Cuiabá (MT).  O grupo foi treinado por uma equipe técnica de três servidores do Poder Judiciário de Pernambuco. Foram cinco dias de capacitação (40 horas/aula), com material pedagógico, teórico e prático fornecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O material é composto por slides e apresentações, manuais de Mediação Judicial, vídeos e exercícios simulados. O curso foi promovido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Poder Judiciário de Mato Grosso, atendendo à Resolução nº 125/2010 do CNJ. O cumprimento da resolução em Mato Grosso se dá em ritmo acelerado e até o final do ano todas as metas deverão estar cumpridas.         

Conciliação – Os instrutores que conduziram o treinamento foram capacitados por equipes do CNJ e se tornaram multiplicadores dos conhecimentos adquiridos. A proposta do CNJ é que seja construído um diálogo com os núcleos de conciliação em todos os estados brasileiros para que as práticas de mediação e conciliação sejam uniformizadas. Para tanto, o Conselho está formando servidores do Judiciário como instrutores em conciliação e mediação a fim de intensificar a disseminação e a padronização dessas técnicas nos tribunais brasileiros.         

Para a servidora Aurineide Mariano Pereira, o treinamento representou uma transformação em sua vida. “Neste primeiro momento fiquei muito satisfeita. A capacitação foi muito produtiva. Acredito que o papel principal do conciliador é transformar o fato negativo em algo positivo, concretizar a paz social entre as partes”, salientou. “A capacitação foi muito importante, sem o treinamento seria impossível trabalhar com o tema. Pude perceber o valor de uma conciliação e que a solução do problema reside entre as próprias partes”, disse a servidora Nilva Gonçalves Ferreira. 

Multiplicadores – Os servidores que foram capacitados devem iniciar os trabalhos até o final do ano. Num primeiro momento, eles farão um rodízio entre as funções para aprender na prática como funciona todo o trabalho. E, posteriormente, serão multiplicadores das técnicas de mediação e conciliação em todo o Estado. Para o coordenador do Núcleo Permanente, juiz Hildebrando Costa Marques, “investir na conciliação neste momento é a melhor solução para o Judiciário de todo o país. Desta forma conseguiremos resolver conflitos sem precisar ajuizar ações”, explicou o magistrado.

Do TJMT