A Corregedoria Geral de Justiça do Amazonas avalia que foram movimentados mais de R$ 49 milhões em valores de acordos homologados e mais de 43 mil pessoas atendidas durante os oito dias da 7ª. Semana Nacional da Conciliação. Os dados são parciais e ainda devem aumentar, a medida que forem superadas as dificuldades técnicas de algumas comarcas.
Para o corregedor geral de Justiça do TJAM, desembargador Yedo Simões de Oliveira, o resultado foi bastante satisfatório e superou as expectativas. “Apesar de todas as dificuldades de logística no interior do Amazonas, pois sabemos que estamos na época de vazante e as distâncias se tornam maiores, com o envolvimento de todos, quase 2.300 pessoas, entre os magistrados, servidores, colaboradores, chegamos a um resultado altamente positivo”, salientou o desembargador Yedo.
De acordo com o corregedor do TJAM o valor patrimonial movimentado foi triplicado no comparativo com o evento de 2011, que chegou ao valor de R$ 13 milhões.
Para o desembargador presidente do TJAM a meta do Conselho Nacional de Justiça foi cumprida e a participação de todos mostrou que a Justiça pode ser muito mais célere.
“O que desejamos e conclamamos é que essa dedicação seja praticada no dia a dia da atividade judiciária. Pois enaltece a instituição, dá direcionamento aos problemas cruciais das partes e nos mostra como poder que realmente mostra solução”, disse o desembargador Ari Moutinho.
Cultura da conciliação – Segundo o corregedor geral do TJAM, a conciliação deve continuar para aquelas pessoas que tiverem processos em andamento e queiram dar um fim à lide.
“Tivemos um número expressivo de pessoas atendidas. O que é melhor disso é que a gente deixa uma consciência, uma cultura de conciliação permitindo às pessoas entenderem que através dela eles também podem resolver os conflitos”, explicou Yedo Simões.
Segundo ele, a SNC dá visibilidade à essa prática, mas após esse evento continua para quem deseja conciliar. “As pessoas que quiserem conciliar nos processos que estão correndo na Justiça podem continuar procurando o Tribunal do Estado, nós estaremos lá para recebê-los, o que queremos é prestar um bom serviço à população e saber que hoje o jurisdicionado tem um caminho para solucionar os seus conflitos em curto tempo e um caminho que favorece as pessoas”, finalizou o desembargador corregedor.
Do TJAM