A imagem de um aposentado com idade avançada, gastando o tempo em frente a uma televisão é algo que fica, cada vez mais, no passado. O aumento da expectativa de vida somado às conquistas e ao avanço da medicina faz com que os brasileiros se aposentem mais jovens e com muita disposição.
Ao longo dos anos, o trabalho torna-se parte fundamental da vida desses indivíduos e a aposentadoria pode representar a ruptura dessa importante fase, o que ameaça o equilíbrio físico e psicológico dos aposentados. Todos os anos centenas de servidores se aposentam no Poder Judiciário.
Por essa razão, a Diretoria de Assistência à Saúde (DAS) do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) organizou o “Encontro de Preparação Para a Aposentadoria”, com o objetivo de garantir uma aposentadoria mais tranqüila e saudável para os seus servidores.
O evento foi realizado nesta terça-feira (23/10), no auditório do TJBA. A programação foi composta por aula demonstrativa sobre alongamento, palestras motivacionais sobre otimismo na aposentadoria, prevenção de traumas e acidentes, alimentação saudável, novas perspectivas na aposentadoria, entre outros temas.
Para a fisioterapeuta Gisele Antunes, a aposentadoria é um momento em que o servidor deve dar ainda mais atenção à sua saúde. “Muitos servidores que se aposentam estão entrando numa fase da vida em que já trabalharam muito, mas não se cuidaram, e agora terão mais tempo livres, por assim dizer. Essa é hora em que eles podem aproveitar pra se cuidar ou se tratar”, recomenda a fisioterapeuta.
“A aposentadoria é uma fase de transição natural na vida do indivíduo. Existem perdas e ganhos que acompanham esse momento, como existiram em fases anteriores”, aponta a psicóloga Kátia Massarra. “A importância dos ganhos e perdas irá variar de acordo com a perspectiva individual, familiar e social onde cada ume está inserido”, completa a psicóloga. “Somos seres de hábitos, e os hábitos muitas vezes nos afastam das mudanças. São elas, no entanto, que nos guiam em direção a novas possibilidades e novas conquistas”, revela Kátia.
Do TJBA