TJCE assina convênio para reduzir o número de processos

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O presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargador José Arísio Lopes da Costa, assinou, nesta quarta-feira (15/6), convênio com a Unimed de Fortaleza objetivando reduzir o número de ações envolvendo a cooperativa médica. A proposta é que a empresa disponibilize, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais (JECCs) e no Fórum Clóvis Beviláqua, advogados que tentarão chegar a um acordo com os clientes antes que seja proferida decisão judicial. Segundo o presidente da Unimed de Fortaleza, Mairton Lucena, os trabalhos devem ter início nos próximos 15 dias, com duração de 36 meses. “Esperamos diminuir em pelo menos 70% os processos envolvendo a empresa. A iniciativa é importante porque deixará o cliente satisfeito e dará maior celeridade à Justiça”, afirmou.

Lucena explicou que o convênio foi assinado porque, nos últimos cinco anos, aumentou o número de liminares concedidas contra a Unimed. “A ideia é que os juízes, antes de tomarem a decisão, encaminhem os clientes aos advogados para que possa haver uma conciliação. Muitos casos podem ser resolvidos com um entendimento prévio”.

Além dos presidentes do Tribunal de Justiça e da Unimed de Fortaleza, participaram da assinatura do convênio o desembargador Paulo Camelo Timbó, que preside a Coordenação do Sistema dos JECCs; o juiz José Krentel Ferreira Filho, diretor do Fórum Clóvis Beviláqua; o assessor jurídico da Unimed, Erlon Barbosa, e o diretor financeiro da empresa, Ferreira Filho.

Mutirão – A Unimed de Fortaleza mostrou ainda interesse em realizar mutirão de conciliação no Fórum Clóvis Beviláqua. “Vamos conversar com o diretor do Fórum para definirmos a data. A expectativa é que a força-tarefa ocorra o mais breve possível”, informou Erlon Barbosa, assessor jurídico da empresa.

Ele explicou que tramitam atualmente na Justiça 2,5 mil ações envolvendo a cooperativa médica. “O mutirão irá permitir que a Unimed melhore o serviço prestado e aumente a satisfação dos clientes. O Judiciário também ganha porque poderá reduzir o número de processos e atuar de forma mais célere.”

Fonte: TJCE