Dentro do processo de realinhamento do Planejamento Estratégico do Tribunal de Justiça de Rondônia, a instituição agora convida a sociedade para participar da formulação da proposta de gestão e metas a serem perseguidas pelo Judiciário Estadual pelos próximos cinco anos. Pelo site do TJRO ( www.tjro.jus.br ), advogados, promotores de Justiça, defensores públicos e a sociedade em geral poderão responder a um formulário, através do qual darão informações úteis para o realinhamento do Plano. Na última quarta-feira (07/10), a pesquisa foi disponibilizada para os interessados.
Por um período de 30 dias, o formulário com quatro questões estará disponível na rede mundial de computadores. Ameaças, oportunidades, pontos fracos, fortes e sugestões de melhoria são as questões indagadas ao cidadão que se dispuser a auxiliar o Judiciário no processo de formulação da proposta que funcionará como norte das ações da Justiça. Essa preocupação com uma gestão transparente e objetiva foi iniciada pelo TJRO ainda em 2007. Com a Resolução 070/2009, o Conselho Nacional de Justiça disciplinou a implantação do Planejamento como ferramenta de administração dos tribunais brasileiros.
A desembargadora Zelite Andrade Carneiro, presidente do TJ de Rondônia, enviou ofício aos Ministério Público Estadual, Ordem dos Advogados do Brasil (RO) e Defensoria Pública do Estado, Assembleia Legislativa do Estado e Poder Executivo, informando sobre a abertura desse espaço e colher informações que ajudarão a Justiça de Rondônia a atender ao chamado da sociedade pela solução de conflitos. “O jurisdicionado e os representantes deles, como nós, conhecem bem as qualidades e defeitos do serviço prestado aos cidadãos e com certeza nos ajudarão”, afirmou a desembargadora.
As perguntas, que foram elaboradas pela equipe da Coordenadoria de Planejamento do TJRO (Coplan), são focadas em dois pontos: as análises dos ambientes externo e interno. Na primeira, a ideia central é avaliar e acompanhar fatores exteriores ao Poder Judiciário, conforme sua relevância e influência. Para o juiz auxiliar da presidência, Francisco Borges, que preside o Comitê Gestor do Plano Estratégico do TJRO, embora não se possa controlar plenamente os impactos sobre pontos favoráveis e desfavoráveis, pode-se, em alguns casos, aproveitá-los em favor da Instituição.
Participativo – Além da opinião do público, o Judiciário também busca dentro da própria instituição as respostas para muitas perguntas que ajudarão na construção final dessa proposta. Já foram realizadas oficinas com servidores e magistrados de 18 comarcas do Estado. A partir de 19 de outubro o trabalho também será realizado na capital, no fóruns, juizados e no Tribunal de Justiça. Até o dia 30 deste mês a Coplan planeja finalizar as ações de realinhamento do Plano Estratégico.
Fonte: TJRO