Treinamento em Porto Alegre busca melhorar conciliação

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Aumentar a satisfação de quem procura o Judiciário é um dos principais objetivos dos professores do treinamento de multiplicadores de conciliação, os juízes André Gomma e Roberto Bacellar. O treinamento é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça no âmbito do Movimento pela Conciliação. A 5ª edição deste curso se realiza em Porto Alegre (RS) desde quarta-feira (01/08) até sexta-feira (03/08). Participam magistrados e servidores dos estados da Região Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). Este evento encerra uma série de cursos realizados em todas as regiões do País no primeiro semestre de 2007.

Aumentar a satisfação de quem procura o Judiciário é um dos principais objetivos dos professores do treinamento de multiplicadores de conciliação, os juízes André Gomma e Roberto Bacellar. O treinamento é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça no âmbito do Movimento pela Conciliação. A 5ª edição deste curso se realiza em Porto Alegre (RS) desde quarta-feira (01/08) até sexta-feira (03/08). Participam magistrados e servidores dos estados da Região Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). Este evento encerra uma série de cursos realizados em todas as regiões do País no primeiro semestre de 2007. A idéia é que os participantes do treinamento sejam multiplicadores das técnicas em seus tribunais. O treinamento de Porto Alegre se realiza em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e a Associação dos Juízes do Estado (Ajuris).

"Nosso objetivo é que cada vez mais a gente consiga fazer uma conciliação tão boa que o jurisdicionado se sinta realmente valorizado, prestigiado', diz o juiz Roberto Bacellar. Segundo ele, há uma mudança no enfoque, um passo seguinte ao acesso à Justiça formal. "Agora, o foco é na satisfação do cidadão", diz. Segundo ele, com a aplicação das ferramentas e técnicas adequadas, o cidadão que procura a Justiça se sente acolhido, mesmo que não se obtenha um acordo. De acordo com Bacellar, as técnicas de conciliação podem ajudar bastante a obter acordos. "Os juízes sempre trabalharam com a perspectiva da conciliação. Mas isto, que a gente sempre fez, pode ser melhor com o domínio das técnicas de que falamos nos treinamentos", diz.

O juiz André Gomma ressalva que e necessário usar as técnicas adequadas. "De fato, o conflito pode ser visto também como uma oportunidade para crescimento pessoal e aperfeiçoamento das relações sociais. Contudo, para que isso ocorra é fundamental que se utilizem técnicas autocompositivas apropriadas", diz. "Pesquisas têm indicado que para o sucesso de um programa de conciliação – isto é, satisfação plena do jurisdicionado – faz-se necessário o adequado planejamento de programa de conciliação com técnicas autocompositivas e o direcionamento de pesquisas de satisfação de usuário", completa.