Troca de informações marca primeiro dia do Workshop de Gestão Administrativa

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O representante do Tribunal de Justiça do Espírito Santo ficou admirado com a prática adotada pelo Tribunal pernambucano. Já as experiências bem-sucedidas apresentadas pela servidora de Minas Gerais impressionaram o colega do Piauí. E o técnico do Rio Grande do Sul conheceu soluções inovadoras aplicadas no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. O primeiro dia do Workshop de Gestão Administrativa, promovido pelo Tribunal de Justiça da Bahia, foi de intensa troca de informações nas quatro salas da Fundação Luis Eduardo Magalhães, onde são realizadas as atividades. “Está sendo uma troca de experiências fantástica, um processo de comunicação bem democrático e que, espero, seja repetido sempre”, afirma a analista administrativa Mariana Brandão, do Tribunal de Justiça do Maranhão. Mariana, que participava das reuniões sobre o tema Licitações e Compras, lembrou das críticas constantemente dirigidas à área. “Muitos colegas estão apresentando problemas, mas logo surge um relato de boas práticas em outro tribunal que podem ser copiadas”, comemora  ela, que atualmente é assessora da Presidência para a diretoria administrativa.

“Com a troca de experiências a gente faz a conexão com a nossa realidade e vê o que funciona e o que não funciona”, ratifica Lívia Mota, assessora-técnica da Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça de Pernambuco. “Realmente existem boas práticas que precisam ser amadurecidas e experimentadas”, diz.
O juiz Rodrigo Miranda, auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, avalia o workshop como “excelente” e ressalta: “está sendo muito bom porque o evento foi pensado com foco nos tribunais estaduais. A nossa realidade é bem diferente dos tribunais federais”, ressalva.

Participando do evento na condição de ouvinte, Leonardo Zanotelli, do Departamento de Gestão Estratégica do Conselho Nacional de Justiça afirma que o Conselho cataloga, desde 2008, as boas práticas dos tribunais em um banco de dados. “Mas agora precisamos conferir se muitas dessas práticas estão em uso, bem como ampliar o próprio banco”, explica.

Os representantes dos tribunais foram divididos em grupois, classificados por eixo temáticos: Gestão de Pessoas, Tecnologia da Informação e Comunicação; Gestão Estratégica; Licitações e Compras; Gestão de Contratos; Patrimônio; e Engenharia e Arquitetura.

Os temas estão alinhados ao Mapa Estratégico do Judiciário Nacional. “Vamos escolher, por meio de votação, as duas melhores práticas de cada eixo e, depois, gerar um documento que será apresentado em Plenária, no encerramento dos trabalhos”, explicou o consultor Fernando Fernandes, do Instituto Sagres.

Na tarde desta sexta-feira (3/6), os participantes se reúnem no auditório do Tribunal de Justiça, onde os trabalhos serão consolidados com a apresentação dos resultados das discussões. A presidente Telma Britto vai participar da cerimônia de encerramento do workshop.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça da Bahia