Boa Vista digitaliza processos das varas da Fazenda Pública e 4ª Cível

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A 1ª Vara da Fazenda Pública de Boa Vista concluiu, na quinta-feira (23/10), o processo de digitalização de todo o acervo físico no Sistema de Processo Eletrônico (Projudi), a exemplo da 2ª Vara da Fazenda Pública de Boa Vista, que completou a virtualização no mês de setembro. O processo de digitalização teve início no dia 27 de agosto. Nesse período, foram digitalizados aproximadamente 860 processos físicos.

De acordo com o diretor de secretaria daquela unidade, James Luciano Araújo França, o trabalho contou com a participação efetiva de uma equipe formada pela união entre os servidores da própria secretaria. “Pudemos contar, também, com a ajuda dos servidores de nossa irmã gêmea, a 2ª Vara da Fazenda Pública de Boa Vista; bem como de colegas cedidos para atuarem na digitalização durante meio período do dia. Um total de 15 pessoas atuaram diretamente no processo”, relatou.

O juiz César Henrique Alves, que coordenou a digitalização nas duas serventias, apontou as vantagens já observadas com os processos totalmente digitalizados. “A curto prazo, observamos uma mudança na dinâmica da secretaria. Ganhamos tempo e nos voltamos para o cumprimento das decisões Judiciais. Finalizados os trabalhos, esperamos uma redução significativa no acervo processual da vara”, observou.

“A partir de agora, nosso principal objetivo é o cumprimento das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Dito isso, só temos a agradecer ao presidente do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), desembargador Almiro Padilha, pelo apoio constante às unidades do Judiciário Estadual”, afirmou o magistrado.

Virtualização – No mesmo passo, a 4ª Vara Cível de Competência Residual encerrou, nesta semana, o procedimento de virtualização dos processos físicos. Ao todo, cerca de 350 processos deixaram de ser físicos e passaram a fazer parte do Processo Judicial Digital (Projudi).

De acordo com a técnica judiciária Aldeneide Nunes de Souza, a digitalização ocorreu em duas etapas: primeiro, os processos foram “escaneados” e transformados em arquivos; em seguida, os arquivos foram “quebrados” em Eventos Processuais (EP) e inseridos no Projudi. “Essa primeira etapa começou aproximadamente em julho de 2014. Na segunda etapa, a equipe de digitalização chegou nesta serventia em outubro de 2014. Havia, entretanto, os processos remanescentes que não foram devolvidos em tempo hábil (pelas partes) para o cartório e que, neste mês, foram digitalizados pela Corregedoria. Durante esse período, muito mais processos foram digitalizados, mas, como estavam na fase final, não foram transformados em virtuais. Posteriormente, foram arquivados”, explicou a servidora.

Fonte: TJRR