TJPR entregou mais de 20 mil armas para destruição

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A Corregedoria-geral de Justiça do Paraná, por meio do corregedor-geral, desembargador Noeval de Quadros, divulgou recentemente que o mutirão de recolhimento de armas realizado naquele estado resultou na remessa ao Exército para destruição de 22.651 armas de fogo, além de grande número de munições. Conforme informações da corregedoria, o número é recorde, considerando-se que, nos anos anteriores de 2009 e 2010, foram recolhidas 1.859 e 1.958 armas, respectivamente, no Paraná.

De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), desembargador Miguel Kfouri Neto, recebeu da Assessoria Militar da Presidência, ofício com o Relatório de Encaminhamento de Armas ao Exército Brasileiro no ano de 2011. O relatório vem em cumprimento às disposições contidas na Resolução nº 134, de 21 de junho de 2011 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e no ofício nº 79/2011, de 5 de agosto de 2011, da Corregedoria Geral da Justiça, que regulam o mutirão para remessa de armas de fogo e munição ao Comando do Exército para destruição.

Destruição – De acordo com o Relatório foram realizadas, a partir de setembro de 2011, 196 remessas que somaram 18.309 armas de fogo, além de grande número de munições. Foram encaminhadas para destruição 22.651 armas de fogo, divididas em 254 remessas às Unidades Militares do Exército Brasileiro no Estado, sempre com apoio e escolta da Polícia Militar do Paraná.

Em comparação aos anos de 2009 e 2010, onde foram remetidas respectivamente 1.859 e 1.958 armas, a realização do mutirão contou com o empenho de servidores do Judiciário estadual, magistrados, militares do Exército Brasileiro e da Polícia Militar, o que representou um acréscimo de 10 vezes em relação à média anual de remessas de armas, cujo resultado contribuiu para diminuir em cerca de 60% o número de armas de fogo nas instalações do Poder Judiciário em todo o Estado. 

Continuidade – No mesmo ofício, a Assessoria Militar sugeriu a continuidade dos trabalhos, com a criação de um cronograma para o ano de 2012, de forma que o Judiciário Estadual possa reduzir ao máximo a permanência de armas de fogo e munições em suas instalações.

Da CGJ-PR e TJPR