Plano de logística sustentável avança na seção judiciária do Amapá

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A Seção Judiciária do Amapá (SJAP) caminha rumo à gestão sustentável. Em 1º e 2 de dezembro, a instituição promoveu curso presencial de elaboração do Plano de Logística Sustentável (PLS). O próximo passo será a publicação de uma portaria, em fase final de preparação, com a formação de um grupo gestor de setores estratégicos que trabalhará na construção do plano, a ser implantado a partir de 2016.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou em 3 de março a Resolução 201, que imputa a todos os órgãos do Judiciário o dever de criar unidades socioambientais com responsabilidade de implantar e gerir o PLS. O instrumento vincula-se ao planejamento estratégico do Judiciário, com objetivos e responsabilidades definidas, ações, metas, prazos de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados, permitindo fixar e acompanhar práticas de sustentabilidade.

O curso foi coordenado por Ketlin Scartezini, assessora de gestão socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e Adriana Tostes, coordenadora de gestão socioambiental do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). A diretora do foro, juíza Lívia Cristina Marques Peres, entusiasta da construção e implantação do PLS, destacou a preocupação com a questão socioambiental e garantiu total apoio à causa. Ela conclamou os servidores da SJAP a abraçá-la, “seja como servidor público, na instituição que representam, com foco na eficiência dos gastos públicos, seja como cidadão consciente da importância de se preservar o ambiente”.

Sensibilização – A palestrante Ketlin demonstrou formas de aplicar a sustentabilidade no dia-a-dia de uma instituição. Com exemplos eficazes de outros órgãos, sugeriu a existência de uma unidade específica para a gestão socioambiental, vinculada à alta administração, que realizará o trabalho contínuo de sensibilização e conscientização do corpo funcional sobre os paradigmas sustentáveis a serem adotados.

Adriana Tostes apresentou resultados do PLS no TJDFT, com dados sobre a redução de consumo e a melhoria na qualidade dos gastos. Destacou o uso de ferramentas de business intelligence para o controle em tempo real do consumo e exibiu gráficos do consumo da corte ao longo do tempo. Segundo a palestrante, os dados não são um subproduto da gestão, eles são a própria gestão. Para a coordenadora, o PLS é um trabalho de revisão sistêmica e que deve ser feito em conjunto.

O segundo dia foi dividido em duas partes: a primeira dedicada à apresentação da Resolução 201 do CNJ e o conteúdo necessário ao PLS, e a seguinte, a atividades práticas, com oficinas de elaboração, considerando um indicador para o qual foram elencadas propostas de ações que levassem ao alcance da meta de redução apresentada. Propostas foram apresentadas e debatidas entre servidores e palestrantes.

Fonte: TRF1