Justiça Federal se mobiliza para o combate ao mosquito Aedes aegypti

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Engajada na campanha Judiciário no Combate ao Mosquito Aedes, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde março, a Justiça Federal da 2ª Região vem realizando diversas ações informativas com o objetivo de conscientizar o público interno e externo acerca do combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor transmissor da dengue, da febre chikungunya e do Zika vírus. No dia 19 de maio, a Divisão de Atenção à Saúde do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) promoveu na sede do tribunal, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, uma palestra sobre Prevenção e Controle do Mosquito Aedes, destinada a magistrados, servidores e terceirizados da corte.

O evento foi transmitido por videoconferência para servidores e funcionários de empresas terceirizadas, responsáveis pela manutenção predial e pela limpeza das áreas interna e externa da Seção Judiciária do Espírito Santo (SJES) em Vitória, São Mateus e Serra. A abertura do encontro foi realizada pela coordenadora de Perícias e Promoção de Saúde do Tribunal, Maria Claudia Monteiro, que discorreu sobre o objetivo da campanha do Judiciário de combate ao Aedes aegypti e abordou as ações a serem realizadas pelo tribunal.

Os agentes de vigilância em saúde da Prefeitura do Rio de Janeiro, Débora Rocha e João Carlos Francisco, apresentaram o contexto histórico do surgimento do mosquito Aedes no Brasil. “O mosquito Aedes chegou ao Brasil com a vinda dos navios negreiros, sendo a dengue a primeira doença a se manifestar no país. Apenas em 2014, devido à Copa das Confederações, houve relatos da febre Chikungunya e Zika vírus”, afirmou Débora.

Os educadores discorreram sobre o ciclo da larva do mosquito, alertando que a fêmea coloca até 1,5 mil ovos durante toda sua vida. “A umidade presente em um reservatório, por exemplo, é suficiente para permitir eventual depósito de ovos, que podem sobreviver até um ano e meio sem água. Em suma, é importante sempre lavar os reservatórios com água e sabão para retirar possíveis ovos que foram depositados”, esclareceu João Carlos Francisco.

Durante a palestra, foram abordadas algumas medidas de prevenção do Aedes, como: alterar o ph da água, utilizando cloro três vezes por semana ou até mesmo sal grosso, uma vez que o mosquito não sobrevive em água salgada. Além disso, os palestrantes apresentaram as diferenças de sintomas relativos às doenças dengue, chikungunya e Zika. Por fim, os agentes desfizeram diversos mitos divulgados erroneamente na sociedade acerca da transmissão e da prevenção das doenças e fizeram um alerta quanto ao perigo da automedicação.

No TRF2, foram registrados 155 casos de dengue em 2004 e apenas 9 ocorrências em 2015. Não há ainda dados relativos à infecção pelo Zika vírus, uma vez que, apenas recentemente, foi disponibilizado o CID específico da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O tribunal também está divulgando, por todas as suas unidades, materiais que informam como evitar a proliferação do mosquito, além de distribuir panfletos na recepção do prédio sede dirigidos ao público externo.

Fonte: JFTO, com informações da SJES e da SJRJ