Magistrados e assessores da 1 ª, 2ª, 5ª e 6ª Câmaras Cíveis de Direito Privado e da 1ª e 2ª Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) participaram, nesta segunda-feira (6/6) e terça-feira (7/6), de treinamento para aprender a manusear o Processo Judicial Eletrônico (PJe). A capacitação foi realizada na Escola dos Servidores do tribunal mato-grossense.

O objetivo da capacitação é preparar os magistrados e servidores para utilizar a ferramenta de forma tranquila e eficiente, tendo em vista que a plataforma será implantada nas referidas turmas no dia 27 de junho. Para Janine Calmon, assessora de gabinete do desembargador Guiomar Teodoro Borges, o curso está sendo excelente. “O professor tem uma didática muito boa e estamos conseguindo entender o alcance do PJe. No começo, há um receio por conta do novo, mas pelo o que eu tenho observado nos juizados especiais, que já trabalham com o PJe, ele será muito mais operacional”, disse.

Victor Barini, chefe de divisão do gabinete da desembargadora Cleuci Terezinha Chagas, achou o treinamento fundamental para dar mais segurança aos servidores. “Embora eu prefira o papel, vejo o PJe como uma ferramenta inevitável para a modernização do Judiciário. Acredito que, com o tempo, vamos acabar nos habituando ao sistema. Por isso, o curso é importante.  Sem instrução anterior, acredito que teríamos muitas dificuldades. Mas, de forma geral, acho que o PJe vai melhorar bastante o trâmite processual”, avalia.

Comodidade – Segundo Sheila Seganfredo Hubner, assessora de gabinete da desembargadora Cleuci Terezinha Chagas, a oportunidade de ver o nascimento de uma nova ferramenta e poder contribuir com sugestões de melhoria é formidável. “É ótimo ter a comodidade de receber o treinamento antes da implantação e ainda poder fazer recomendações para melhorar o sistema. Uma das sugestões que demos foi com relação aos recursos de embargo de declaração”, disse.

Embora já tenha ministrado dezenas de treinamentos na capital e no interior, o instrutor do PJe Rosivaldo Rodrigues afirma que cada turma tem sua peculiaridade. “Essa é a primeira turma desses gabinetes. Amanhã, teremos a segunda turma. Ainda que eu procure mostrar o sistema de uma maneira padrão, as aulas acabam se diferenciando conforme a necessidade dos alunos. Não adianta ensinar tudo para todos, se cada pessoa vai utilizar o PJe de uma forma diferente. Por essa razão, o conteúdo é direcionado. Para essa turma, por exemplo, destaquei mais o uso do sistema, de onde vem o processo e como ele é distribuído, quais são as tarefas de tiragem, de decisão monocrática e decisão colegiada, entre outros pontos”, disse.

Rosivaldo destacou ainda que o papel do treinamento é minimizar o impacto da novidade para os usuários, mas a assistência continuará à disposição, conforme as dúvidas aparecerem por meio do Service Desk (SDK) ou por telefone.

Fonte: TJMT