Com foco na solução de conflitos, Belém conhece constelação familiar

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Ajudar a solucionar os conflitos emocionais e disputas de sentimento que chegam ao Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) é o objetivo do projeto piloto Aplicação das Constelações Familiares, lançado nesta terça-feira (30/8), no Salão de Casamentos do Fórum Cível de Belém. A 2ª e a 4ª Vara de Família de Belém, conduzidas respectivamente pelas juízas Flávia Oliveira do Rosário e Eliane Figueiredo, foram as primeiras a receber o piloto. Desde o dia 8, a metodologia é aplicada a vários processos de divórcio, guarda de filhos e alimentos.

A expectativa é que o projeto seja levado às demais unidades judiciárias, independentemente da matéria, inclusive os setores administrativos, como as secretarias e coordenadorias do TJPA. Qualquer processo ou situação que envolva conflito poderá ser atendido pelo projeto, desde que as partes aceitem participar. Para tanto, basta procurar o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflitos (Nupemec).

A servidora do TJPA e voluntária na execução do projeto, Carmem Sisnando, revela que, desde o início da metodologia nas duas Varas de Família, várias experiências positivas foram observadas. “Um ex-casal que não se falava há dois anos, depois da aplicação da Constelação Familiar, voltou a conversar e a decidir sobre as suas pendencias e a criação dos dois filhos”, exemplificou a servidora, doutoranda em Constelação Familiar pela Universidade de Lisboa.

De acordo com Carmem, a constelação familiar revela o que está por trás do conflito, permitindo a real percepção do problema. Para atuar no projeto, os servidores da 2ª e da 4ª Vara foram capacitados com atividades individuais e em grupo, além de atividades em espaço terapêutico próprio. A metodologia também envolve juízes, advogados, promotores e defensores públicos.

Fonte: TJPA