A experiência de sustentabilidade do Poder Judiciário foi apresentada pelo conselheiro Norberto Campelo, nesta quarta-feira (26/10), em evento promovido pela Confederação Nacional de Municípios. Na oportunidade, o conselheiro destacou as ações que vêm sendo implantadas em tribunais de todo o Brasil a partir de orientações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Temos conseguido promover cortes orçamentários e otimizar os gastos públicos”, afirmou, enfatizando a importância da adoção dessas práticas no momento de crise pelo qual passa o país.
Ao citar a edição da Resolução 201/2015, que determinou a criação de núcleos socioambientais e implantação do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS), Norberto Campelo elencou experiências de sucesso desenvolvidas por algumas unidades judiciárias. Entre elas, o plano desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) com resultados positivos, como a economia de R$ 334 mil com a impressão de documentos e de R$ 269 mil com telefonia, em 2015.
Outras práticas positivas apresentadas pelo conselheiro foram as adotadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que garantiram a redução de 97,25% do consumo de copos plásticos, e pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT), que geram a economia de 1,2 mil litros de água por dia.
Durante sua apresentação no seminário Novos Gestores-2017/2020, Norberto Campelo fez questão de destacar aos prefeitos a necessidade de adoção de práticas transparentes baseadas na gestão estratégica. “Sem isso, é impossível fazer uma boa administração”, afirmou.
Glossário – Em julho, a Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas do CNJ, presidida pelo conselheiro Norberto Campelo, disponibilizou um glossário para facilitar a apuração de informações sobre sustentabilidade. O material traz as definições dos indicadores que quantificam o consumo dos tribunais e esclarece o passo-a-passo para preenchimento do sistema PLS-Jud, em que os servidores da Justiça informarão, entre outros dados, o consumo de embalagens descartáveis para água mineral dos seus respectivos tribunais e o gasto com papel. Atualmente, 60% das unidades judiciárias já contam com PLS.
Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias