Tribunal investe R$ 9 milhões em datacenter virtual no Mato Grosso

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Mais eficiência, agilidade, segurança, escalabilidade e redução de custos são benefícios que o Judiciário de Mato Grosso passou a contar com o funcionamento da nuvem privada no último dia 18/11. O investimento de R$ 9 milhões, feito pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), permitiu a orquestração de um datacenter totalmente virtualizado com autoatendimento e automatização.

As ferramentas adquiridas — Vcloud e Vrealize, da fabricante Vmware — propiciam um novo ambiente de negócio, segundo o supervisor do projeto, juiz auxiliar da Presidência João Thiago Guerra. “Com a implantação da nuvem privada, estamos profissionalizando uma série de serviços que já eram prestados pela área, agora com a possibilidade de medição de consumo de recursos e seu melhor aproveitamento”, firmou. 

A infraestrutura virtualizada e disponibilizada para os usuários como um serviço, modelo conhecido por nuvem ou cloud, facilita a medição de custos atrelados ao consumo de ativos de tecnologia e viabiliza a priorização de investimentos. Este ambiente, caracterizado pela capacidade de rápida adaptação às necessidades de sistemas como o Processo Judicial Eletrônico (PJe), resulta em melhoria dos serviços judiciários, pois garante alto desempenho e disponibilidade. 

De acordo com o gerente de Conectividade do TJMT, Rodolfo Barbosa de Siqueira, há diversas vantagens com a adoção do serviço, como segurança e resiliência. “Temos ainda o fato de que com dois datacenters interligados e operando no modelo de nuvem, podemos trabalhar de forma otimizada, com possibilidade de migração das máquinas virtuais em caso de falhas, o que diminui as chances de interrupções dos serviços ou indisponibilidade dos sistemas. É o Judiciário de Mato Grosso na vanguarda desse tipo de tecnologia”, declarou.

Iniciativa que o presidente do TJMT, desembargador Paulo da Cunha, afirma ser parte dos investimentos contínuos para o uso de sistemas como o PJe. “Decidimos aplicar recursos na tecnologia porque entendemos o quanto ela contribui para a presteza e efetividade dos serviços prestados pela Justiça do estado. A nuvem coloca o Judiciário como protagonista no uso da tecnologia para atendimento pleno dos nossos usuários”, esclareceu o desembargador. 

“O uso do cloud é uma tendência, que não é um custo como a maioria acredita, mas sim um investimento na evolução tecnológica”, afirmou o presidente da Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), André Kompatscher.

Fonte: TJMT