Desde o dia 2 de dezembro, o portal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) vem funcionando com o sistema VLibras, ferramenta de acessibilidade voltada a pessoas com deficiência auditiva. O diretor de Tecnologia da Informação do TJPB, Ney Robson, explicou que pessoas surdas enfrentam dificuldades para ler, escrever e se comunicar na língua oral do seu país, por utilizarem a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
“O objetivo dessa ferramenta de acessibilidade consiste em traduzir conteúdos do português brasileiro para a Libras”, ressaltou Ney Robson. A tradução com a ferramenta é feita pela seleção do texto que se deseja traduzir da página. Para isso, o usuário deve iniciar a ferramenta clicando no ícone flutuante que fica no lado direito da tela do portal. E ao passar o ponteiro do mouse por um elemento de texto, este é realçado, indicando que pode ser traduzido. “Clicando com o botão esquerdo do mouse, a ferramenta iniciará a tradução.”
O diretor explicou que o sistema VLibras possui diversas funcionalidades, como reproduzir/pausar a tradução em qualquer instante, selecionar a velocidade para aumentar/reduzir a animação da tradução, habilitar/desabilitar a visualização de legendas para auxiliar na identificação das palavras que estão sendo traduzidas pelo avatar e a troca entre os avatares chamados Ícaro e Hozana.
Coordenador substituto de Portais e Informações do TJPB, Herbet Ferreira, destacou a importância do investimento. “Além de atender a uma exigência legal do Conselho Nacional de Justiça de acessibilidade digital, a ferramenta permite que o portal alcance um segmento importante da sociedade, minimizando as dificuldades e tornando-o mais democrático.”
O VLibras é disponibilizado e mantido pelo Ministério da Economia, no endereço https://vlibras.gov.br. Por meio dele, é feita a tradução automática para tornar a web mais acessível para cerca de 10 milhões de pessoa com a Língua Brasileira de Sinais. Segundo dados da ferramenta, são 100 mil traduções realizadas todos os dias, 70 mil frases treinadas por inteligência artificial e mais de 21 mil sinais na biblioteca do sistema.
Fonte: TJPB