Acordo de R$ 2 milhões marca conciliações no Rio de Janeiro

Compartilhe

Um acordo no valor de R$ 2 milhões de uma ação trabalhista marcou a Semana Nacional da Conciliação no Rio de Janeiro. Solucionada por meio de uma conciliação na 12ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho, no Rio de Janeiro, foi movida em 2003 por um ex-gerente de uma agência do Unibanco que reivindicou diferenças de comissões, horas extras, repouso semanal remunerado, gratificações e outros direitos trabalhistas. O acordo, que atraiu a atenção da Justiça no Rio, foi resultado da motivação do titular da vara, juiz Maurício Pizarro Drummond, pela conciliação. “A lei diz que o juiz sempre deve tentar a solução conciliatória, que apara as dificuldades de ambas as partes”, lembrou o juiz Drummond.

 

Esse acordo foi um dos destaques da conciliação no Rio de Janeiro, que sediou a cerimônia de encerramento da Semana Nacional de Conciliação, realizada no Clube Botafogo de Futebol e Regatas. O evento contou com a presença da presidente da Comissâo de Acesso à Justiça e Cidadania do Conselho Nacional de Justiça, conselheira Morgana Richa, dos conselheiros Nelson Tomaz Braga, Marcelo Nobre e Jorge Hélio e do secretário-geral do CNJ, Rubens Curado, além de presidentes dos tribunais fluminenses.

Entre os acordos obtidos nas audiências realizadas no próprio local da solenidade, estava o motorista profissional Wagner Leite que obteve R$ 10 mil em duas parcelas de uma ação trabalhista movida em julho deste ano, referente a horas extras e a diferença de férias da empresa Jabour, de transporte coletivo do Rio .”Pensei que iria demorar muito mais para resolver esse assunto”, confessou Wagner. O representante da empresa Luis Roberto Lima da Silva, confirmou que a Jabour prefere fazer acordos para facilitar o entendimento.

Relevância – O conselheiro Nelson Tomaz Braga, do CNJ, acompanhou a movimentação das audiências trabalhistas realizadas no centro do Rio.. “É de muita relevância os esforços dos tribunais para chegar à conciliação”, enfatizou. O presidente da Associação dos Magistrados Trabalhistas do Rio de Janeiro, André Castro Villela, também apoiou a mobilização. “É a busca da solução dos conflitos”.

 

SR/MM

Agência CNJ de Noticias