Os meios de acesso ao Processo Judicial Eletrônico (PJe), como se cadastrar, distribuir petição inicial e juntada de documentos, são algumas das funcionalidades aprendidas pelos advogados de Cuiabá, nesta segunda(25/7), durante o treinamento sobre a plataforma, realizado no auditório Gervásio Leite, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A capacitação também foi oferecida, posteriormente, a defensores públicos, promotores e procuradores.
A capacitação visa a preparar os operadores de Direito a manusear a ferramenta que está em fase de expansão no Poder Judiciário de Mato Grosso. Atualmente, a plataforma funciona em 68 órgãos julgadores de 1º e 2º Graus, entre Varas Judiciais, Centrais de Mandados, Centrais de Conciliação, Juizados Especiais, Câmaras e Turma Recursal. A próxima comarca a ter a ferramenta implantada será Cuiabá, no dia 1º de agosto. No total 20 varas passarão a operar via PJe.
Uma decisão acertada. É como a advogada Mircielly Laura Santana de Souza Ojeda classifica a qualificação oferecida pelo Judiciário. “Gostei muito da linguagem utilizada pelo instrutor para abordar os menus do PJe. Além de mim, também estão aqui outros quatro funcionários do escritório que lidam com leitura de documentos, distribuição processual, levantamento de alvarás, e eles estão captando bem as informações. A explicação é tão detalhada e acessível que mesmo quem não é da área sai sabendo como trabalhar com o sistema”.
Outro ponto positivo para Mircilelly é a segurança conferida pela plataforma, em comparação à utilizada anteriormente. “O Projudi é vulnerável, qualquer um pode acessar a documentação, até mesmo terceiros. Enquanto que o PJe é seguro, precisa de uma assinatura digital para ter acesso, além de outros expedientes que barram a ação de terceiros”, ressalta.
A automação do trâmite processual também agrada a advogada Ediléia Alvarenga. “O PJe é um grande avanço da Justiça. A ferramenta agiliza o trabalho dos operadores de Direito como um todo. Além de nos poupar tempo e gerar economia, como agora conseguimos fazer praticamente tudo online, dispensamos até a empresa que fazia a entrega de petições para nós. Para quem advoga em várias comarcas acelera muito o serviço. É muito bom”.
Fonte: TJMT