Caixa apresenta proposta para reduzir processos

Compartilhe

Representantes nacionais da Caixa Econômica Federal (CEF) fizeram uma visita institucional ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES) e apresentaram proposta para reduzir o número de ações na Justiça do Trabalho envolvendo a empresa. Eles foram recebidos no dia 30 de maio pela presidente do Tribunal, desembargadora Claudia Cardoso de Souza.

O gerente executivo trabalhista da Caixa, Josnei de Oliveira Pinto, disse que a empresa pretende diminuir o número de processos trabalhistas por meio de três iniciativas: não mais recorrer das sentenças, desistir dos recursos já apresentados (nas matérias que têm entendimento consolidado pelo TST) e buscar a conciliação nos processos em que há possibilidade de acordo, em todas as instâncias.

No Espírito Santo, existem cerca de 900 processos trabalhistas envolvendo a CEF, segundo cálculos da empresa. “É a primeira vez que a Caixa toma a iniciativa de reduzir esse quantitativo. Estamos aproveitando o movimento nacional de conciliação, e não é interesse da CEF ter conflito com os trabalhadores. A nossa proposta é de pacificação”, afirmou  Josnei Pinto.

O gerente executivo citou como exemplo de processo no qual a empresa não mais apresentará recurso o pedido de auxílio alimentação para aposentados, no caso de funcionários que ingressaram na empresa antes de fevereiro de 1995. “Esse é um dos processos recorrentes. Vamos formular proposta de acordo para todos”, ressaltou.

“Essa é uma mudança de filosofia da empresa. A Caixa não tem tradição de fazer acordos trabalhistas”, disse o coordenador jurídico trabalhista, Cristiano Teixeira Passos. “Vamos cumprir todas as sentenças transitadas em julgado e fazer conciliação nas ações que ainda estão tramitando. A ideia é extinguir o processo”, acrescentou.
A CEF se comprometeu a apresentar uma relação de processos para incluir em pautas de conciliação. O TRT-ES vai organizar um mutirão para buscar acordo em ações envolvendo a Caixa. As audiências serão conduzidas pelo juiz Luís Eduardo Fontenelle.
 
Do TRT-ES