Pelo quinto ano consecutivo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mobiliza no dia 25 de Maio – Dia Nacional da Adoção – influenciadores e personalidades nas redes sociais com a campanha #AdotarÉAmor. O objetivo é disseminar a ideia da importância do acolhimento de crianças e adolescentes em novas famílias, quando não é possível restaurar o vínculo com a família original. O twittaço vai começar às 10h30 com o objetivo de acionar uma grande rede em torno da hashtag #AdotarÉAmor e fazer a adoção ser uma das principais pautas do dia no Twitter.
Também estão sendo acionadas entidades ligadas à defesa do direito das crianças e adolescentes, como ong´s, e os tribunais brasileiros, especialmente os estaduais, responsáveis por conduzir processos de adoção. O CNJ disponibilizou diversos conteúdos gráficos para ajudar nessa tarefa – capa para as redes, material para Twitter, Instagram, Facebook e Stories.
A cada ano, a campanha tem engajado os internautas em favor da adoção. Em 2017, o movimento contou com o apoio do Corinthians, que entrou em campo com a hashtag #AdotarÉAmor. Em 2018, a tag ficou em primeiro lugar dos Trending Topics do Twitter, como assunto mais comentado do Twitter naquela manhã. Em 2019, a web se mobilizou no sábado para colocar a adoção na lista dos 20 assuntos mais comentados do twitter naquela manhã. Já em 2020, a campanha reuniu o maior número de personalidades públicas em favor da causa. Entre elas: Leandra Leal, Giovanna Ewbank, Taís Araújo, Preta Gil, Elza Soares, Fernanda Paes Leme, Maju Coutinho e Daniela Mercury.
No Twitter, o CNJ tem 881.310 seguidores. O órgão também conta com perfis no Facebook, com 1.912.807 seguidores; no Instagram, com 786.361 seguidores; no Linkedin, com 78.626 seguidores; e canal no Youtube, com 71.400 inscritos.
Adoção no Brasil
De acordo com o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), há atualmente 4.962 crianças/adolescentes disponíveis para adoção. Com a plataforma, gerida pelo CNJ, é possível ter uma visão integral do processo da criança e do adolescente, desde sua entrada no sistema de proteção até a sua saída, seja pela adoção ou pela reintegração familiar, com foco na tomada de decisões a partir do melhor interesse da criança e do adolescente.
Das adoção efetivas nos último seis anos, 47% foram de crianças que tinham de até 3 anos na data da sentença, 28% foram de crianças de 4 a 7 anos completos, 17% foram de crianças de 8 a 11 anos completos e 8% foram de adolescentes, ou seja, maiores de 12 anos completos. Em 2019, 3.062 crianças foram adotadas por meio do SNA. Em 2020, como um dos efeitos da pandemia, o número ficou em 2.505.
Agência CNJ de Notícias