Central da Digitalização ganha apoio de instituto de tecnologia

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Iniciar a vida profissional com a missão de ajudar na modernização do Poder Judiciário. É com esse propósito que estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO) estão integrando a Central de Digitalização do Núcleo de Apoio às Comarcas (Nacom), criada pelo Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO). Uma estrutura com computadores e scanners foi montada no Anexo II do tribunal para atender a demanda.

“A escola pede um estágio e é a oportunidade de conhecer o mercado de trabalho. Estou com um frio na barriga, mas acho que é normal”, afirmou sorridente a estudante Laena Alves Ribeiro Mendanha, de 16 anos, ao falar da expectativa de atuar junto ao Judiciário já no primeiro estágio da vida dela. Laena estuda informática no IFTO. Além dela, outros dois alunos da instituição também já ingressaram no estágio.

Para Thaynara de Assunção, 16 anos, que também cursa informática a experiência é única. “É uma grande oportunidade, só vai acrescentar no nosso currículo”, comentou, entusiasmada. Com a mesma expectativa está Jorge Luiz Monteiro Rodrigues, de 16 anos, aluno de administração. “É bem interessante saber que eu estou participando desse processo e é uma grande bagagem que estará ajudando na minha formação”, disse.

A Central de Digitalização é coordenada pelo Nacom e irá auxiliar comarcas com um volume grande de processos físicos. De acordo com a secretária do Núcleo, Sheila Nascimento, neste primeiro momento terá o apoio da Central as comarcas de 1ª entrância, “aquelas com um volume superior a 400 processos físicos e que não tenham condições de promover a digitalização dentro do prazo previsto em portaria do TJ”. A Portaria nº 1.656, publicada no Diário de Justiça nº 3.348, determina a todas as comarcas de 1ª entrância do estado a digitalização integral do acervo físico até o dia 15 de julho de 2014.    

Vagas – Um convênio firmado entre o Tribunal de Justiça e a IFTO no último mês de maio visa proporcionar vagas para realização de estágio dos acadêmicos regularmente matriculados e com frequência efetiva dentro das respectivas áreas de formação da instituição de ensino. Entre as atividades que serão exercidas pelos estudantes dentro do Poder Judiciário está o apoio na digitalização dos processos físicos ainda restantes.

O estágio terá duração de um ano, prorrogável por mais um, não havendo ônus para nenhuma das partes. Para participar, será necessário também que o aluno esteja cursando o quinto período ou o terceiro ano, com média de notas igual ou superior a 6. O número de vagas ocorrerá conforme as necessidades do Tribunal de Justiça.

Fonte: TJTO