CNJ discute combate à corrupção com representante da ONU

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O chefe do Programa Global Anticorrupção do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), Stuart Gilman, propôs realizar uma pareceria entre o Poder Judiciário brasileiro e a ONU para combater a corrupção. A proposta foi apresentada nesta quarta-feira (01/08) durante encontro do cientista político americano com representantes do Poder Judiciário, promovido pelo CNJ.

 

O chefe do Programa Global Anticorrupção do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), Stuart Gilman, propôs realizar uma pareceria entre o Poder Judiciário brasileiro e a ONU para combater a corrupção. A proposta foi apresentada nesta quarta-feira (01/08) durante encontro do cientista político americano com representantes do Poder Judiciário, promovido pelo CNJ.

Stuart Gilman disse que esta parceria permitirá identificar vulnerabilidades do sistema que facilitam a corrupção, acessar biblioteca online para conhecer as boas práticas testadas em vários países, capacitação e treinamento. "A partir desse encontro, com as presenças do CJF, PGR, STJ e STF começamos a pensar estratégias de combate a corrupção" diz o conselheiro Felipe Locke, que presidiu o encontro.

Durante a sua exposição, Stuart Gilman disse que a corrupção não está restrita a um país ou a uma época. "Em todos os países, e em todos os tempos existiu a corrupção, não é privilégio de um país ou de uma época temporal. Ela dever ser combatida com inteligência, preventivamente e de forma unificada", disse ele.

A assessora técnica do UNODC, Alexandra Martins, lembrou que o Brasil faz parte da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção desde 2005. Segundo ela, a ONU é um órgão neutro, o que facilita a intermediação das relações entre o Brasil e outros países.

Participaram da reunião representantes da Procuradoria Geral da República (PGR), do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Também estavam presentes os conselheiros do CNJ,  Felipe Locke, Andréa Pachá, Rui Stoco, Mairan Gonçalves, Jorge Maurique e Altino dos Santos. O cientista político Stuart Gilman segue para Belo Horizonte e Fortaleza para encontros com autoridades públicas, empresários e organizações-não-governamentais.