O Conselho Nacional de Justiça começa a distribuir nesta segunda-feira (15/10) três mil computadores e 2.646 digitalizadores para 282 juizados especiais estaduais. A medida completará a virtualização dos JECs em todas as capitais, à exceção de Pernambuco e Amapá. E permitirá a tramitação eletrônica de processos nestes órgãos.
O Conselho Nacional de Justiça começa a distribuir nesta segunda-feira (15/10) três mil computadores e 2.646 digitalizadores para 282 juizados especiais estaduais. A medida completará a virtualização dos JECs em todas as capitais, à exceção de Pernambuco e Amapá. E permitirá a tramitação eletrônica de processos nestes órgãos.
"A medida representará um marco na história do Judiciário estadual, que ingressa na era virtual e passará a eliminar o processo de papel", comemora o corregedor nacional de justiça, ministro Cesar Asfor Rocha, que preside a Comissão de Informatização, Modernização e Projetos Especiais do CNJ.
Numa segunda fase, o objetivo é virtualizar os JECs no interior dos Estados. "Será um salto de qualidade inédito da Justiça estadual, que ficará interligada ao sistema virtual padronizado do CNJ", afirmou o Corregedor.
"Com a distribuição de equipamentos de informática, o Conselho Nacional de Justiça cumpre, a par de sua atividade correicional, o seu papel mais relevante, de traçar políticas de gestão para melhorar a prestação jurisdicional", ressalta o ministro.
Serão entregues também dois notebooks para cada corregedoria estadual, com o objetivo de agilizar os procedimentos de correição.
No total, serão entregues a 282 juizados três mil computadores, 2.112 scanner pequenos, 534 scanners grandes, 345 servidores de dados (computadores de grande porte) e 108 notebooks às corregedorias. As duas capitais que não estão incluídas na distribuição, Recife e Macapá, não manifestaram interesse em receber os equipamentos.
Os Estados de São Paulo e do Rio também não integram a lista dos beneficiários porque desenvolvem projetos de implantação próprios. Santa Catarina está utilizando recursos próprios para a virtualização, mas o Estado está alinhado com as metas de implantação do CNJ. (MM)