Os Tribunais de Justiça brasileiros sofreram limitações em sua atuação com a criação do Conselho Nacional de Justiça, embora o CNJ não tenha violado a atuação dos Tribunais. A conclusão é do Corregedor Nacional de Justiça, Ministro Antônio de Pádua Ribeiro.
Para o Corregedor, o grande desafio para o CNJ é construir uma nova relação com os Tribunais baseada na transparência e clareza de ações. Dessa forma, entende o Ministro, o Conselho deixará de ser um órgão e se transformará numa instituição do judiciário.
Pádua Ribeiro acredita ainda que o fato de valorizar as atividades dos órgãos do poder judiciário já existentes não vai diminuir a atuação do CNJ. O Brasil é um país de grandes proporções continentais e a justiça é muito ampla, afirma. Para ele, é preciso trazer para junto do CNJ a atuação de vários setores da sociedade para que seja possível a realização de um bom trabalho. Temos que cumprir com nossa obrigação de trabalhar bem e zelar pela legalidade. E isto nós faremos. O poder do Conselho deve ser utilizado na medida certa, sem exageros, disse.