“O papel do Cadastro Nacional de Adoção não é apenas estatístico, mas é um instrumento de gestão para que aquele adolescente que não está encontrando uma família que possa ampará-lo em sua cidade possa encontrá-la em outra”. Essas foram as palavras do corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, durante a abertura do Fórum Nacional da Infância e Juventude (FONINJ), realizada nesta quinta (6/4), em Brasília.
O corregedor parabenizou a presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, pela iniciativa de realizar o Fórum no momento em que, segundo Noronha, a situação do menor no país está se agravando. “Parece-me oportuno que coloquemos em ação os planos aqui debatidos, para que possamos minorar o sofrimento destas almas pequenas, que são o futuro do país”, ponderou.
Ao ressaltar a importância do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), que passa por reformulação, o ministro salientou a necessidade de comunicação entre os juízes das Varas da Infância e da Juventude. “Para que se tenha mais transparência e possibilite a troca de informações, estamos reestruturando o cadastro. Não para ter um cadastro como nós queremos, mas sim um de que a justiça precisa”, concluiu.
O fórum é presidido pelo conselheiro Lelio Bentes e tem como vice-presidente o conselheiro Carlos Eduardo Dias. O grupo também conta com a participação da juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Sandra Aparecida Silvestre e da juíza auxiliar da Presidência do CNJ Maria de Fátima Alves da Silva, além de juízes das Justiças do Trabalho, federal e estadual.
Corregedoria Nacional de Justiça