Desembargador Zveiter encerra gestão deixando TJ do Rio moderno e eficiente

Compartilhe

O desembargador Luiz Zveiter, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) completa o seu mandato à frente do tribunal deixando para seu sucessor um tribunal totalmente informatizado e considerado o mais eficiente do país. Na sua gestão foi inaugurado o Complexo Judiciário Estadual, que agora conta com as Lâminas I, II, III, IV e V, além do Centro Cultural do Poder Judiciário, que fica no antigo Palácio da Justiça, na Rua Dom Manuel.  As obras de expansão, iniciadas em meados de 2009, também compreenderão a recuperação da Praça dos Expedicionários, na Avenida Presidente Antonio Carlos, a Lâmina Central e o anexo da Lâmina III, previstas para ser inauguradas ainda este ano.

Além do Complexo Judiciário, várias outras obras foram inauguradas pelo desembargador Zveiter, uma delas no último dia 28, quando foi entregue o Posto Regional de Polícia Técnica e Científica (PRPTC) de Niterói e as obras de reforma e restauração da 76ª Delegacia de Polícia, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), do Palácio da Justiça do antigo Estado do Rio de Janeiro e das fachadas e cobertura do prédio das secretarias.

Foram ainda inaugurados nesta gestão os Fóruns de Niterói, Miracema, Itaocara, Cachoeira de Macacu, Santo Antônio de Pádua e por último o Fórum de Seropédica. Além dos fóruns, diversas serventias foram instaladas já na era virtual, como por exemplo: a Vara de Execuções Penais Virtual; o Cartório Unificado Cível da Comarca de Niterói, que permitirá que os cartórios do município trabalhem de forma integrada; três juizados especiais virtuais da Fazenda Pública, que proporcionam maior agilidade às varas da Fazenda, cujo acervo é um dos maiores do TJRJ.

Merece destaque ainda a inauguração da Central Judiciária de Abrigamento Provisório da Mulher Vítima de Violência e, no campo social, o programa Começar de Novo, que levou ex-detentos para trabalharem no TJ, dando aos mesmos uma chance de retornar ao mercado de trabalho. Dentre outras instalações e inaugurações, a dos Juizados Especiais Cíveis dos aeroportos teve grande importância, pois possibilitou o atendimento do público que circula nos terminais do Santos Dumont e do Tom Jobim.  

“Estou encerrando a minha gestão, mas deixarei como legado instalações adequadas não só para quem busca no Judiciário a solução dos seus conflitos, mas também para os magistrados e servidores. Criamos uma nova visão de administração que tem por norte a busca incessante pela excelência na atividade jurisdicional, com implantação de métodos e recursos que visam dar maior celeridade aos processos. Isso possibilitou que fossemos o primeiro tribunal a alcançar a informatização plena e a se destacar no cumprimento das metas do Conselho Nacional de Justiça”, afirmou o presidente do TJ.

Também marcaram a gestão do presidente Luiz Zveiter a racionalização dos recursos: a criação de diversos projetos sociais, dos centros de mediação e implantação do Plano Mater; a reestruturação do Departamento de Saúde; a implantação em todo o Estado do registro audiovisual das audiências; a reformulação do site do TJRJ; a certificação de unidades judiciais e administrativas, além da implantação de uma das maiores redes de dados privada da América Latina.

O Tribunal de Justiça do Rio possui hoje mais de 8 milhões de ações em andamento somente na primeira instância. Este ano, só no mês de janeiro, já foram distribuídos e julgados mais de mais de 100 mil processos. Nos Juizados Especiais Cíveis entraram 30 mil novos processos e foram julgados quase 31 mil.

No ano passado, o TJRJ recebeu 1.218.076 novos processos e julgou 1.233.840. Já a segunda instância recebeu 147.810 recursos e julgou 147.980, tendo julgado mais ações do que recebeu, com um índice de produtividade de mais de 100%. Nos Juizados Especiais Cíveis foram recebidos 456.422 processos e julgados 580.591, ou seja, o número de ações julgadas também foi maior do que o total distribuído. Com esta produção, o TJ do Rio atingiu a marca histórica de 130% na relação de processos tombados/julgados. No total, a produtividade dos magistrados fluminenses aumentou 42% neste biênio.


Fonte: TJRJ