Na primeira reunião após ser instalado, nesta quarta-feira (20/2), o Fórum Nacional de Coordenação de Ações do Poder Judiciário para a Copa das Confederações 2013 e a Copa do Mundo 2014 dividiu seus 33 membros em três grupos de trabalho: Justiça do Trabalho, Justiça Estadual e Justiça Federal. O fórum aprovou os coordenadores de cada um dos grupos, que também farão parte do Comitê Executivo ao lado do presidente do Fórum, Bruno Dantas, e do vice-presidente do Fórum, Emmanoel Campelo, ambos conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O coordenador do grupo da Justiça do Trabalho será o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT 1) e ex-conselheiro do CNJ, Nelson Tomaz Braga. Coordenará o grupo da Justiça Estadual a juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Mariella Nogueira, e o responsável pelo grupo da Justiça Federal será o juiz federal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF 4) Altair Antônio Gregório.
A primeira tarefa dos grupos de trabalho, que se reunirão mensalmente, será definir uma forma de identificar quais demandas são relacionadas aos dois torneios de futebol que o Brasil sediará até 2014. “Precisamos ter uma estatística confiável sobre quais demandas são e serão criadas em função da Copa”, afirmou o conselheiro Bruno Dantas.
Reuniões – Também ficou definido que as reuniões do Plenário do Fórum serão bimestrais, enquanto os encontros do Comitê Executivo do Fórum ocorrerão sempre em Brasília, com a frequência que seus integrantes considerarem necessária.
Foi aprovada a proposta do Juiz Federal Alexandre Vidigal, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1), de criação da Ouvidoria-Geral do Fórum, que será encabeçada pelo vice-presidente do órgão, o conselheiro Emmanoel Campelo. A sociedade poderá se comunicar com os membros do Fórum por meio de um e-mail institucional da Ouvidoria-Geral, que será criado junto com uma página do fórum na internet.
O objetivo da criação do fórum é propiciar a troca de experiências entre os órgãos do Judiciário e a prevenção de conflitos que possam ocorrer durante os dois eventos esportivos, como greves de operários envolvidos nas obras do mundial, preços abusivos praticados por hotéis, entre outros.
Manuel Carlos Montenegro
Agência CNJ de Notícias