| Quinta, 06 de Novembro de 2008 | |
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O juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Paulo Tamburini, apresentou um conjunto de ações voltadas para a informatização das ações do Judiciário brasileiro durante painel do II Congresso Ibero-americano de Cooperação Judicial, encerrado nesta quinta-feira (06/11) em Santiago, no Chile. Tamburini assinalou que a diretriz seguida pelo CNJ para criação e implantação dos sistemas, além da agilização do processo judicial, “foi igualmente buscar a uniformização de procedimentos e rotinas eletrônicas no Judiciário brasileiro, utilizando programas livres, gerenciados pelos próprios tribunais.” |
Como exemplo dessa orientação estratégica, o juiz apresentou algumas das iniciativas que são estão sendo conduzidas pelo CNJ no âmbito do Judiciário, como o Cadastro Nacional de Adoção, o banco de boas práticas e o próprio Sistema de Processo Eletrônico (Projudi). “A implementação do Processo Digital não é mera digitalização de papel, mas a criação de sistemas nos quais todos os envolvidos possam trabalhar de maneira integrada, eficiente e ágil”, acrescentou, citando em seguida o sistema e-CNJ, que gerencia a tramitação processual no Conselho Nacional de Justiça.
Outras iniciativas ressaltadas pelo juiz Tamburini fora m o Sistema Hermes de Malote Eletrônico e a criação do Sistema de Execução Penal Eletrônica. Segundo ele, o primeiro vai agilizar o andamento dos processos, ao digitalizar as comunicações oficiais no âmbito da Justiça. Quanto ao outro sistema, acrescentou, “a iniciativa vai corrigir alguns dos graves problemas da área no Brasil, ao permitir o acompanhamento e o controle das penas”.
MG/SR
Agência CNJ de Notícias