Link CNJ desta quinta (21/10) aborda o registro de crimes contra a população LGBTQI+

Você está visualizando atualmente Link CNJ desta quinta (21/10) aborda o registro de crimes contra a população LGBTQI+
Foto: TV Justiça
Compartilhe

A revista eletrônica Link CNJ da TV Justiça volta ao tema do direito à diversidade e trata do registro de crimes contra a população LGBTQI+. A indisponibilidade de informação confiável sobre esses crimes dificulta a apuração das ilegalidades, restringe o conhecimento da realidade a atuação do Estado, e afeta a promoção de Justiça e reparação.

A falta de informações e os dados incompletos sobre a violência contra pessoas LGBTQI+ favorecem a inviabilização das vítimas de crimes, o apagamento de direitos, a inação do Poder Público e, por consequência, traz o risco de agravamento do problema.

Iniciativa em discussão no Conselho Nacional de Justiça pode colaborar para o rompimento desse ciclo perverso. Conforme noticiado pelo Portal do CNJ, a cantora e ativista Daniela Mercury sugeriu em reunião do Observatório dos Direitos Humanos do CNJ, que o Sistema de Justiça passe a levantar informações sobre crimes contra a população LGBTQI+.

A sugestão da cantora levou o ministro Luiz Fux instituir um grupo de trabalho para criar formulário especial para levantamento de informações e de avaliação de risco. Também por proposta de Daniela Mercury, o formulário de risco será chamado de “ROGERIA”, acrônimo de Registro de Ocorrência Geral de Emergência e Risco Iminente À comunidade LGBTQIA+, uma homenagem à atriz e cantora travesti falecida em 2017. O “batismo” do documento é inspirado no “formulário Frida”, usado nos casos de violência sexual e doméstica contra mulheres.

Painel e depoimento – O tema é assunto de painel formado pelo jurista Paulo Iotti – doutor em Direito Constitucional e diretor-presidente do Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero – e Renan Quinalha, Renan Quinalha – Professor de Direito da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo e autor do livro “Contra a moral e os bons costumes: A ditadura e a repressão à comunidade LGBT”.

No quadro “Uma História” desta semana, o Link CNJ traz o depoimento histórico do desembargador Élio Siqueira – corregedor da Justiça Federal da 5ª Região. O magistrado fala de um julgamento que marcou a carreira dele: a decisão que determinou o reconhecimento de direitos de companheiro de um sargento gay do Exército, como dependente do militar para efeitos de previdência e assistência médica.

A edição inédita do Link CNJ vai ao ar nesta quinta-feira (21), às 21 horas, na TV Justiça e no canal do CNJ no YouTube. O programa tem reprises programadas nas sextas (7h), sábado (12h), domingo (14h) e terça-feira (7h30); e ficará disponível na internet por meio das redes sociais do CNJ.

Acesse aqui para saber como sintonizar a TV Justiça na sua cidade

Ficha Técnica

Link CNJ na TV Justiça
Toda quinta-feira, às 21h

Direção: André Macedo

Equipe CNJ:
André Mota
Daniel Noronha
Gilberto Costa
Gustavo de Oliveira
Hudson Cerqueira
Hugo Santos
Jônathas Seixas
Jhonatan Alves
Juliana Freitas
Juliana Neiva
Luis Marcos
Marcelo Silva
Ricardo da Costa
Thaís Cieglinski

Produção: Lívia Faria
Apresentação: Guilherme Menezes
Edição de imagens: Rafael Duarte
Edição de texto: Guilherme Menezes
Cabelo e maquiagem: Kelen Rosa
Figurino: Talitha Oliveira
Operadores de câmera: Elias Cardoso e Emerson Soares
Diretor de imagem: Éster Domingos
Operador de áudio: Jabes Junior
Operador de teleprompter: Wendel Pereira
Operador de VT: Suzi Orsi
Núcleo de programação: Rosa Wasem
Núcleo técnico: Fábio Guedes
Núcleo de produção de programas: Flávia Soledade
Supervisão: Coordenadoria de Gestão da TV e Rádio Justiça / Secretaria de Comunicação Social STF

Agência CNJ de Notícias

Reveja o programa no canal do CNJ no YouTube