Magistrados apostam no sucesso do mutirão carcerário de SP

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O otimismo dominou os discursos na cerimônia de instalação do Mutirão Carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (20/7), no Fórum da Barra Funda, na capital paulista. O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), desembargador José Roberto Bedran, disse confiar no sucesso da mobilização, que vai analisar os processos de cerca de 94 mil presos que cumprem pena em regime fechado.
“O presidente do CNJ, ministro Cezar Peluso, que é do Estado de São Paulo e se empenhou para que o mutirão acontecesse, pode ter certeza de que os trabalhos do mutirão terão o maior sucesso”, afirmou Bedran.

O supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF/CNJ), conselheiro Walter Nunes, agradeceu o esforço feito pelo TJSP para receber o mutirão. “Recebemos a melhor estrutura em termos de mutirões para enfrentar o maior desafio do programa: realizar o mutirão de São Paulo”, disse. Equipe de juízes do CNJ vai percorrer o Estado inspecionando as 149 unidades prisionais paulistas.

O coordenador do DMF/CNJ, juiz Luciano Losekann, concordou com Nunes e classificou as instalações físicas fornecidas como de “primeira linha”. O TJSP disponibilizou um salão do Fórum da Barra Funda para abrigar a secretaria do mutirão, além de 10 juízes e 20 servidores para ajudar nos trabalhos. Atualmente, as estantes da sala comportam cerca de seis mil processos.

Também participaram da cerimônia, o corregedor-geral da Justiça do TJSP, desembargador Maurício da Costa Carvalho Vidigal, a defensora-geral do Estado, Daniela Cembranelli, o presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, o integrante do Conselho Nacional do Ministério Público, Adilson Gurgel de Castro, o secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, entre outras autoridades. 

Manuel Carlos Montenegro
Agência CNJ de Notícias