Com pouco mais de um ano de funcionamento, a Usina Minigeradora Fotovoltaica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) supriu 15,8% do consumo energético na Corte ao longo de 2018. O índice corresponde a uma economia em torno de R$ 655 mil nos gastos com energia elétrica na sede do Tribunal, em Brasília.
A média mensal ficou em torno de 646 mil quilowatts-hora (kWh), o que representa um consumo total anual de 7,752 milhões de kWh. Destes, 1,225 milhão foi produzido por meio de energia solar. A usina opera com 3.080 módulos de 325 watts de energia cada um.
Inaugurada em 23 de novembro de 2017, a obra está instalada no telhado do prédio anexo do TSE, o que proporciona, além da geração de energia por meio das placas fotovoltaicas, um efeito climatizador natural com a redução da incidência do sol sobre a laje.
A previsão é de que o investimento inicial para a instalação da usina, em torno de R$ 5,721 milhões, seja pago em até seis anos. Todavia, dependendo de fatores como clima, tarifa e otimização, pode haver uma revisão dessa estimativa, como explica o engenheiro eletricista do TSE, Rogério Azevedo Ribeiro.
“Estamos muito animados e achamos que, quando chegarmos ao final do ano, poderemos fazer um novo balanço, e a estimativa de prazo para pagamento dos gastos com a implantação da usina pode até ser reduzida. Depois disso, todo o investimento já vai ter sido amortizado, e toda a geração da usina vai ser revertida em economia sobre a fatura de energia elétrica do prédio”, observou.
Ele destacou que o TSE é o primeiro prédio do Judiciário em Brasília a utilizar a geração de energia com células fotovoltaicas. “Nós colocamos um empreendimento que é praticamente uma inovação em nível de serviço público: uma usina em cima de uma laje, algo inusitado. E o trato com isso é um aprendizado”, disse.
Segundo o engenheiro, o primeiro ano também serviu para que ajustes fossem feitos visando a um melhor funcionamento da usina. Ele informou que a expectativa para 2019 é alcançar uma economia de aproximadamente 20% no consumo de energia elétrica, o que significa algo em torno de R$ 970 mil.
Fonte: TSE