Em sua última sessão ordinária, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Francisco Falcão despediu-se da Corregedoria Nacional da Justiça, em meio a homenagens do presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Ricardo Lewandowski, de conselheiros e da Vice-Procuradoria Geral da República, entre outros. Falcão assumirá a presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a partir de setembro.
“Quero assumir compromisso com meu País para, diante da segura chefia de Vossa Excelência, como presidente do STF – e ao lado dos eminentes presidentes dos tribunais superiores – trabalharmos juntos em favor de um Poder Judiciário cada vez mais forte, célere e do qual todos nós possamos nos orgulhar”, disse Falcão, ao final da 193ª sessão do CNJ, nesta terça-feira (19/8).
Em dois anos à frente da Corregedoria, o ministro Falcão ressaltou a convivência com os ministros Ayres Britto, Joaquim Barbosa e Lewandowski (que assumiram, respectivamente, a Presidência do STF) e o trabalho dos conselheiros. “Como operosos membros deste conselho, os meus sinceros agradecimentos pela colaboração que recebi de cada um durante o desempenho das minhas atribuições, buscando cada vez mais o fortalecimento da nossa Justiça” afirmou.
No início da sessão de homenagens, o presidente em exercício do CNJ elogiou o mandato de Falcão à frente da Corregedoria. “Tenho certeza de que a magistratura e a Justiça brasileira perdem com sua saída do CNJ, mas ganharão imensamente com toda a experiência, valor e conhecimento que Vossa Excelência trará à Presidência do STJ”, disse Lewandowski.
Em nome do colegiado, o conselheiro Guilherme Calmon prestou homenagem ao ministro ao afirmar que Falcão, desde sua atuação à frente da Presidência do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, “deixou marcas profundas e importantes no que tange à qualidade da prestação jurisdicional”. Segundo Calmon, a visão política do corregedor e sua capacidade de organizar as tarefas fizeram da sua gestão um marco no âmbito do CNJ. Ressaltou ainda, como parte importante da atuação do ministro, a realização de concursos de notários e registradores no âmbito das 27 unidades da federação. “Isso, por si só, já revela a capacidade organizacional e gerencial do corregedor”, disse. E destacou também a nova versão do Cadastro Nacional de Adoção, que permitiu a inscrição de pretendentes residentes no exterior.
A ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assumirá a vaga de Falcão na Corregedoria Nacional de Justiça, no dia 26 de agosto.
Agência CNJ de Notícias