Normativas aperfeiçoam trabalho do TJMT

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Um mês depois de publicadas na página da Coordenadoria de Controle Interno (CCI) no portal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), as instruções normativas que padronizam as rotinas de trabalho nos diversos departamentos da instituição já estão produzindo resultados positivos. O coordenador de Tecnologia da Informação (TI), Carlos Campelo, observou que o mapeamento das rotinas e procedimentos de trabalho de cada setor dá mais credibilidade às ações do Tribunal e permite ao servidor aperfeiçoá-las.

“Se ficar só no conhecimento prático, a pessoa não consegue perceber onde pode melhorar. A partir de um processo bem definido, escrito e detalhado no papel, é que eu consigo avaliar e propor avanços”, avaliou.  Para Campelo, ao tomar conhecimento das normas, a sua equipe passou a obter melhores resultados. “O procedimento de atendimento ao cliente, por exemplo, já está em funcionamento e apresentando resultados”, ponderou. “Isso é só o começo, o TJ entrará no rol das instituições mais bem organizadas do país”, completou.

Cada setor – O coordenador de Infraestrutura do TJMT, José Luiz Paes de Barros, também viu melhoras com as normativas. “A grande dificuldade era essa, de estabelecer uma rotina e uma padronização dos trabalhos”, pontuou.  As instruções normativas foram produzidas pelos responsáveis de cada setor em conjunto com o Controle Interno, sob a coordenadoria de Eva Lopes de Jesus, e com a consultoria do professor José Osvaldo Glock. A ação segue recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que vinha sugerindo as adequações desde 2007 nas análises das contas anuais de gestão do TJ.

A coordenadora do Controle Interno em substituição, Adiles de Jesus, recomenda que, além de conhecer as normativas do seu setor, o servidor também procure se informar sobre as que regem as rotinas das outras áreas, para ter um conhecimento macro do funcionamento do Tribunal. “A intenção de criar esses mecanismos foi de dar mais transparência na gestão dos recursos públicos e incentivar a melhoria do nosso trabalho”, pontuou.

A analista judiciária Suseth Lazarine ressaltou que o sistema garante a continuidade das ações que já vêm sendo desenvolvidas pelo órgão independentemente da permanência ou da substituição das equipes de trabalho. Ela lembra que diferentemente dos cargos ocupados por funcionários efetivos, os postos de confiança nas instituições públicas mudam a cada nova eleição da diretoria. “Com isso o Tribunal cria uma identidade”, concluiu.

Do TJMT