Novos integrantes do CNJ ressaltam importância de Justiça mais célere

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Cinco novos integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomaram posse nesta segunda-feira (15/08), como conselheiros. Eles ressaltaram, durante o ato que marcou a assinatura do termo de posse, a importância de uma Justiça mais célere e próxima da população, em cerimônia realizada no gabinete do presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso. 

Os novos conselheiros são Carlos Alberto Reis de Paula, Roberto Neves Amorim, José Lúcio Munhoz, Wellington Cabral Saraiva e Jefferson Luís Kravchychyn – este último exerceu mandato de conselheiro do CNJ nos últimos dois anos e foi reconduzido ao cargo pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Todos tiveram suas indicações aprovadas pelo plenário do Senado Federal na última terça-feira (09/08).

Visão estratégica –O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Carlos Alberto Reis de Paula afirmou que pretende contribuir com o trabalho iniciado por outros indicados do TST que passaram pelo CNJ, como o ministro Ives Gandra e ministro Vantuil Abdala. “A Justiça do Trabalho se caracteriza por rapidez, profissionalismo e valorização dos magistrados”, ressaltou o ministro. De acordo com ele, não é possível imaginar uma justiça, atualmente, sem visão estratégica. “E isso cabe ao CNJ estabelecer, conhecer a Justiça para podermos planejar e acompanhar a execução dos planos”, ressaltou o ministro Carlos Alberto, juiz de carreira há 32 anos.

 

Indicado pelo Supremo Tribunal Federal e atualmente desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, José Roberto Neves Amorim destacou, na cerimônia de posse, a importância do CNJ em traçar uma política igualitária para o Judiciário. “Cada decisão traça regras para o Brasil. As pessoas precisam crer na evolução da Justiça”, disse Amorim.

Composição eclética – Em seu segundo mandato no CNJ, o conselheiro Jefferson Kravchychyn acredita que a mudança de composição a cada dois anos e uma composição eclética faz com que o CNJ não tenha “dono”, e  possam surgir novas ideias para uma justiça mais célere, econômica e mais próxima. “Nesses próximos dois anos, acredito que o CNJ tem que se voltar para a gestão de pessoas. O grande patrimônio da Justiça são os magistrados e os servidores”, disse Kravchychyn.

Indicado pelo TST, o juiz José Lúcio Munhoz destacou o entusiasmo e o “enorme espírito de civilidade” com que seus colegas conselheiros estão assumindo o cargo. “A expectativa é contribuir para desenvolver o estado democrático de direito, fortalecer a magistratura e o judiciário para, cada vez mais, fornecer à sociedade uma justiça rápida, célere e eficaz”, afirmou.

O conselheiro Wellington Cabral Saraiva, indicado pela Procuradoria-Geral da República, promete contribuir com o “excelente trabalho do CNJ” com uma “visão de quem investiga”. “Vamos julgar com toda a isenção e a celeridade possível, o que nós procuramos fazer no Ministério Público, mas com o cuidado redobrado, pois estaremos decidindo as questões administrativas do Poder Judiciário”, garantiu.

Luiza de Carvalho e Manuel Carlos Montenegro
Agência CNJ de Notícias