Magistrados e servidores participaram das atividades do I Curso de Formação de Instrutores da Oficina de Parentalidade e Divórcio, iniciativa do Judiciário de Tocantins, por meio da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat). O evento foi concluído na sexta-feira (17).
A ação, desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como política pública de prevenção e resolução dos conflitos familiares, teve como principal objetivo capacitar instrutores.
“É mais um investimento nas políticas de promoção da cultura da paz e do diálogo. Incentivamos as boas práticas parentais estimulando as famílias a entenderem os efeitos do conflito de um modo diferente”, afirmou. A coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), juíza Umbelina Lopes.
A juíza Vanessa Aufiero da Rocha, do Tribunal de Justiça de São Paulo, ministrou palestra sobre a importância das oficinas de parentalidade para a propagação do diálogo, e avaliou a atuação do Judiciário tocantinense no tratamento adequado de conflitos. “No Tocantins, vemos a institucionalização de ferramentas importantes para a mediação e a conciliação, destacando a Justiça estadual nacionalmente pela disseminação da cultura de paz. O suporte e os investimentos que observamos aqui são únicos.”
Da comarca de Ananás, a escrivã Ariné Monteiro de Sousa, que também atua como conciliadora, participou da Oficina e avaliou positivamente a iniciativa. “Cheguei ao evento com várias expectativas, e todas foram superadas. Vale destacar a importância de levarmos as informações obtidas aos jurisdicionados das comarcas do interior”, concluiu.
Programação
As psicólogas Fabiana Cristina Aidar da Silva e Cristina Palason Moreira Cotrim, colaboradoras da Oficina de Pais e Filhos do CNJ, também ministraram atividades durante o I Curso de Formação de Instrutores da Oficina de Parentalidade e Divórcio. A programação trouxe palestras sobre alienação parental, comunicação não violenta e empatia, além de apresentações de resultados práticos.
Fonte: TJTO