A Justiça de Pontal lançou o Programa Apadrinhamento Afetivo para crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente e com poucas possibilidades de adoção. O objetivo é criar e estimular a manutenção de vínculos afetivos, ampliando as oportunidades de convivência familiar e comunitária. A iniciativa permite que pessoas com mais de 18 anos de idade se tornem padrinho ou madrinha e garantam experiências familiares, comunitárias e melhoras na autoestima dos pequenos, geralmente crianças e adolescentes com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.
O projeto foi lançado em Pontal no mês passado, com palestra da psicóloga do grupo de apoio e incentivo à adoção Crescendo em Família, Júlia de Rezo Sant’Ana. Ela falou sobre a importância do afeto na vida de crianças e adolescentes e expôs sua experiência como madrinha afetiva. O evento contou com a participação de magistrados, representantes da rede socioassistencial, educação, saúde, segurança pública e entidades religiosas do município.
Quem tiver interesse em apadrinhar na comarca de Pontal precisa residir na cidade e, sobretudo, ter o desejo de envolver-se, a longo prazo, com a criança ou adolescente. Informações e cadastro podem ser obtidos no Setor Técnico do fórum.
A mesa de autoridades foi composta pela juíza da 1ª Vara de Pontal, Aline de Oliveira Machado Bonesso Pereira de Carvalho; pelo promotor Anderson de Castro Ogrízio; pela secretária municipal de Promoção Social, Irene Batista Sales Carneiro; e pela presidente da Câmara Municipal, Regislena Bazan.
Fonte: TJSP