No Espírito Santo, a segunda etapa da fase prática da formação de mediadores judiciários teve início na segunda-feira (15/8), com 90% de acordo nos processos analisados. A ação seguirá até 2 de setembro. Estão designadas 240 sessões de mediação de família, sempre das 8h às 18h, no prédio da Corregedoria-Geral da Justiça do estado. Os processos foram encaminhados pelas Varas da família da comarca da capital.
Para a advogada dativa Terenita Benício da Silva Querino, que participou de uma das sessões, a mediação, ao promover uma composição entre as partes, permite um tempo maior para que elas exponham seus problemas, o que eleva a chance de acordo. Ao todo, 64 mediadores em formação atuam nas mediações, sob a supervisão de Paula Morgado Horta Monjardim Cavalcanti, instrutora de mediação formada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e de Lavínia Vieira de Andrade e Jaklane Silva, instrutoras de mediação em formação pelo CNJ. O estágio supervisionado cumpre as determinações da Resolução 125/10 do Conselho.
Paula Cavalcanti explica que o atendimento ocorre em quatro salas, preparadas para que as partes sejam ouvidas e para que se busque o acordo. Em cada uma, seis mediadores atuam e acompanham a sessão de mediação, que dura em torno de duas horas. A expectativa é que cerca de 16 processos sejam analisados por dia.
A ação é coordenada pela desembargadora Janete Vargas Simões e pelo Grupo de Família formado pelos juízes Ednalva Binda, Antônio Carlos Dutra, Maria Inês Bermudes e Jovita Reisen. O grupo de trabalho tem como objetivo principal fortalecer os métodos consensuais de solução de conflitos e o estímulo à pacificação social.
Fonte: TJES