
Criado por magistrados e servidores da JF da Região Sul com a colaboração de parceiros usuários do sistema, o e-Proc tem cumprido, nesses cinco anos, um dos seus principais objetivos: ser um instrumento de política pública para garantir mais rapidez e acesso à Justiça para o cidadão. Com o e-Proc funcionando efetivamente em todas as competências e graus de jurisdição, os números apontam que o tempo das ações caiu em até 50%. Esta realidade garante à JF da 4ª Região a manutenção do sistema, embora a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) nos tribunais do país seja uma recomendação pelo CNJ.
“Fizemos um pedido de exceção ao CNJ para que o e-Proc continue sendo o nosso processo eletrônico, já que só apresenta bons resultados e é construído e aprovado por parceiros como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público Federal, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Polícia Federal e Caixa Econômica Federal, por exemplo” disse o presidente do TRF-4, desembargador federal Tadaaqui Hirose.
O juiz federal coordenador do Sistema de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento do e-Proc, Eduardo Tonetto Picarelli, destaca a importância do amadurecimento do sistema. “O e-Proc está num estágio de evolução muito além do sistema nacional, com muitas funcionalidades e abrangência de todas as classes processuais. Enquanto o PJe não atingir esse mesmo grau de maturidade, acreditamos que o e-Proc continuará sendo o sistema de processo eletrônico da 4ª Região”.
Rapidez e qualidade – O presidente da Comissão de Direito e Tecnologia da OAB do Rio Grande do Sul atestou a eficiência do e-Proc. Carlos Thomaz Albornoz contou que a Ordem não recebe queixas quanto ao funcionamento do sistema. “Ao contrário, são muitos elogios. E isto acontece porque o TRF-4 adaptou o e-Proc conforme as necessidades e sugestões dos advogados”, pontuou. Atualmente, 92.606 advogados de todo o país estão cadastrados no e-Proc.
Fonte: TRF-4