RDA poderá ser lida na página do STF na internet

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A tradicional Revista de Direito Administrativo (RDA) será disponibilizada na página da internet do Supremo Tribunal Federal (STF). O compromisso foi firmado com a editora Atlas no relançamento da revista, realizado nesta segunda-feira (06/11), no Espaço Cultural Biblioteca Victor Nunes Leal, no STF. O acordo prevê que tão logo cada edição complete um ano, todo o conteúdo estará digitalizado com acesso gratuito por meio de um link na página do STF. "O mundo da tecnologia da informação é um mundo onde não há lugar para o egoísmo. Quanto mais for compartilhado o conhecimento, maior e melhor será o seu aproveitamento", disse a ministra.

Para a presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Ellen Gracie, a iniciativa significa uma mudança de atitude. "É o começo de uma nova fase da revista que se apresenta com um grande volume de informações, outro formato de pesquisa, e com a contribuição da editora Atlas poderá ser acessada pela internet". A ministra ressaltou ainda a importância da RDA para estudantes e profissionais da área de Direito. "É muito importante que os trabalhadores do Direito tenham esse contraponto: os comentários e posições de juristas".

Segundo um dos diretores da revista, conselheiro Alexandre de Moraes, essa inovação vai propiciar uma boa polêmica. "A idéia é incentivar também os alunos de Direito a participar desse debate. É a universalização do acesso à revista", avaliou.

O Conselheiro Joaquim Falcão, também diretor da RDA, explicou que neste volume a revista procurou focar a questão do Estado Brasileiro. "A ênfase é para a administração da justiça e o debate de idéias. São artigos e comentários analíticos que vão possibilitar o bom debate."

Estiveram presentes no evento ministros do STF, os conselheiros do CNJ Germana Moraes, Paulo Schimidt, Eduardo Lorenzoni, Ruth Carvalho e Douglas Rodrigues, além de outras autoridades. A RDA foi lançada em 1945 e nesta nova fase reinicia com o volume 243. O último número foi dedicado ao professor Caio Tácito e, a partir daí, a atual diretoria adotou uma proposta inovadora, com uma visão crítica e analítica sobre as transformações do Direito Público.