O mutirão da conciliação no Tribunal de Justiça de São Paulo conseguiu até o momento (17h) cerca de 38% de acordos em 2043 audiências realizadas na capital e algumas cidades do interior que também participam da campanha "Conciliar é legal", do Conselho Nacional de Justiça.
Foram 775 acordos. Só na capital, a parcial ficou em 34,5%. Das 1253 audiências realizadas foram obtidos 411 acordos cíveis e 25 criminais.
A abertura do mutirão foi às 8 horas, em uma rápida solenidade, onde o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Celso Limongi, disse que "a obrigação de todos os juízes é facilitar o acesso das pessoas ao Judiciário e, mais do que isso, a uma ordem jurídica justa". No seu entender o mutirão é um esforço do Judiciário Paulista e de todo País, pois a campanha é nacional, no sentido de aproximar o Poder da sociedade através da solução mais rápida possível de seus problemas.
O desembargador Caetano Lagrasta Neto, presente à cerimônia, lembrou que o Estado de São Paulo é pioneiro na criação do setor de conciliação de 2ª instância, que tem atingido uma média de 30% de acordos nas audiências realizadas e que também participa do mutirão de hoje com 100 audiências que acontecem no Palácio da Justiça (foto). O desembargador José Renato Nalini, também presente na abertura do mutirão, disse que a solução processual não é a única possível para os conflitos, pois na verdade ela acaba por institucionalizá-los. Também estavam presentes os desembargadores Henrique Nelson Calandra e Maria Cristina Zucchi.
Veja abaixo as parciais de algumas cidades do interior.
Paulínia – 26 processos //69% de acordos
Guarulhos – 40 processos / 47,5% acordos
Vinhedo – 147 processos / 30% acordos
Bauru – 108 processos / 68% de acordos
Santo André – 32 processos / 50% de acordos
Campinas – 409 processos / 36% de acordos
São Caetano – 13 processos / 73% de acordos