| Quinta, 30 de Outubro de 2008 | |
|
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) lançou este mês, o projeto Educação a Distância (EAD), um sistema corporativo com o objetivo de disponibilizar o treinamento contínuo aos integrantes do Judiciário. Pelas funcionalidades, o aluno aprende a teoria, por meio de módulos, e faz testes para averiguar o aprendizado. |
A preocupação é que o projeto seja efetivo e abrangente, por isto possui duas versões: uma para o interior, mais leve, para conexão em baixa velocidade, e outra para a capital, para uso do Sistema de Automação do Judiciário (SAJ). Estarão disponíveis os cursos do SAJ PG-5 (Primeiro Grau, versão 5), com cinco módulos; SAJ SG (Segundo Grau); BR Office, com programas de editor de texto, apresentação e cálculo; e também o Projudi (Processo Judicial Digital), desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça.
O tempo que cada funcionário vai levar para avançar nos módulos depende, pois cada um vai gerenciar seu rendimento, explica o analista de sistemas e integrante do projeto, Marcus Martinho. Se houver dúvidas durante o módulo, é possível realizar consultas a um tutor da equipe de informática ou usar os recursos do próprio site.
A avaliação será feita de diversas formas, por meio de lições, questionários e tarefas, com pontuação variada, e a nota final para aprovação é 7,0. Depois será emitido um certificado pela Coordenadoria de Recursos Humanos e as horas de curso serão computadas para a promoção horizontal e vertical.
Disponível na internet na página “http://ead.tjam.jus.br/moodle“, com acesso pelo portal do TJAM, o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) pode ser acessado de qualquer computador. Desta forma, ao entrar no site o funcionário faz seu cadastro e pode estudar tanto no local de trabalho, ou da própria casa.
O projeto é resultado de um compromisso assumido pela Divisão de Tecnologia de Informação para atender as necessidades de capacitação dos funcionários, apontadas em pesquisa realizada no início deste semestre, declara o diretor Jorge de Aguiar.
“Isso que estamos fazendo é história”, afirma o diretor, que relata que todos os procedimentos serão documentados, inclusive com manuais para os futuros integrantes das equipes. Segundo Aguiar, futuramente a intenção é firmar parceria com outros tribunais e ceder-lhes a tecnologia aqui utilizada, por meio do “Módulo de Transferência de Tecnologia”.
Fonte: Assessoria de Comunicação TJAM