Tribunal doa mais de 6 toneladas de papel para reciclagem em RO

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A proposta de coletar papel nas unidades do Judiciário da capital, na campanha intitulada “Desapega”, destinou 5.250 quilos em papel branco para a reciclagem. A ação, realizada nos dias 19 e 20 de fevereiro, fez parte de Plano de Logística Sustentável (PLS) do Tribunal de Justiça de Rondônia e está em consonância com a orientação institucional de responsabilidade social, já que doou o material para reciclagem à Asprovel, a Associação de Catadores de Porto Velho.

Além de papel branco também foram entregues à entidade 255 quilos de caixas plásticas e 700 quilos de papel colorido, totalizando 6.205 quilos de papel reaproveitados.
A coleta seletiva já foi uma prática do TJRO, mas tinha sido suspensa por não haver uma destinação correta dos resíduos. Graças ao um acordo firmado com a Asprovel foi possível reativá-la, em caráter de estudo. Com os bons resultados a ação deve se tornar periódica, para isso é necessário que servidores e magistrados separem papéis que não serão mais utilizados para a reciclagem.
O trabalho será estendido posteriormente para o interior do Estado. Com isso, o TJRO espera colaborar não só com a preservação do meio ambiente, mas também da geração de emprego e renda de pessoas em situação de vulnerabilidade, cumprindo, assim, com suas responsabilidades institucionais de sustentabilidade ambiental e social.
O PLS atende à resolução do Conselho Nacional de Justiça, estabelecendo que os núcleos socioambientais devem estimular a reflexão e mudança de padrões de compra, consumo e gestão documental dos órgãos do Poder Judiciário, bem como do corpo funcional. A iniciativa atende, ainda, a premissas importantes do plano como o aperfeiçoamento contínuo da qualidade do gasto público, o uso sustentável de recursos naturais e bens públicos e a redução do impacto negativo às atividades do órgão no meio ambiente com a adequação dos resíduos gerados.
A campanha “Desapega” propõe, ainda, uma mudança de comportamento no cotidiano, ao invés de amassar e jogar o papel no lixo, é preciso separar, caso seja sigiloso, triturar e depois entregar para a reciclagem. O reaproveitamento gera economia e bons frutos para o planeta.
Por outro lado, é também importante pensar no uso racional do papel. Num mundo cada vez mais eletrônico, imprimir nem sempre é necessário. Por isso, o tribunal conta mais uma vez com a atitude de todos para a redução do uso de papel e a coleta seletiva do recurso que é o maior gerador de resíduos pela instituição. Felizmente é o que possui o maior valor agregado para o aproveitamento por meio da reciclagem, daí a importância da destinação correta: o reaproveitamento.

Fonte: TJRO