Internos do Presídio Militar Romão Gomes produzem máscaras de proteção à Covid-19

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Foto: TJMSP
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Os internos do Presídio Militar Romão Gomes (PMRG), por meio de parceria com a Fundação de Amparo ao Preso (Funap), estão confeccionado máscaras de proteção ao novo coronavírus. Foram selecionados 18 internos que, em dois turnos, por meio de duas máquinas de produção, confeccionam quase 60 mil máscaras por dia, totalizando cerca de 300 mil máscaras por semana.

Os equipamentos produzidos já estão sendo enviados e utilizados por profissionais que combatem a doença nos hospitais e clínicas de saúde, tanto da rede pública quanto particulares. O PMRG tem atualmente 250 internos. O tenente coronel Marcelo dos Santos Sançana explica a iniciativa. “A direção do PMRG, desde o início da pandemia, há quase três meses, extremamente preocupada com a saúde dos policiais militares e dos internos que aqui cumprem pena, elaborou Plano de Contingência, devidamente homologado judicialmente, com vistas à prevenção a ao tratamento nos casos da Covid-19, com a utilização de equipamentos e materiais para a proteção e higienização de todos.”

“Paralelamente a isso, objetivando colaborar com a saúde pública, como é prioridade da administração propiciar o maior número de remições para os Internos, procurou-se unir o útil ao agradável, ou seja, em conjunto com a Funap e a UNINOVE, foram disponibilizadas máquinas e insumos para a confecção de máscaras descartáveis protetivas de doenças infecciosas, em especial da Covid-19, havendo atualmente a produção de quase 60 mil máscaras por dia. A coletividade será uma das maiores beneficiárias”, completou o tenente coronel.

Para o presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo (TJMSP), juiz Clovis Santinon, é de fundamental importância esse trabalho do sentenciado que se beneficia pela detração de sua pena e ao mesmo tempo beneficia a sociedade no enfrentamento à atual pandemia. “Sabemos o quanto é importante o ser humano se sentir útil à sociedade e nós da Justiça Militar sentimos orgulho em saber que os sentenciados estão pagando suas penas de forma positiva em benefício da sociedade.”

Fonte: TJMSP