Trinta e um voluntários interessados em se tornarem padrinhos ou madrinhas afetivas de crianças e adolescentes acolhidos participaram da oficina presencial do Curso Básico para Voluntários em Serviços de Acolhimento de Crianças e Adolescentes, no dia 25 de janeiro. A etapa presencial ainda terá mais duas oficinas que ocorrerão nos dias 1º e 15 de fevereiro, no campus Alcindo Cacela da Universidade da Amazônia (Unama), no horário de 8h às 13h.
Durante o curso, os inscritos participarão de metodologias ativas, tais como dinâmicas de grupo, leitura e debate de textos, estudo de caso, dramatizações e encontro com profissionais dos serviços de acolhimento, nos quais serão abordados temas como: “o que é ser madrinha e padrinho?”, “conhecendo os afilhados e afilhadas” e “formação e construção de novos vínculos afetivos”. O curso foi ministrado pelos servidores da equipe técnica da Vara da Infância e Juventude de Icoaraci, a assistente social Suely Lobo e o pedagogo Andreson Barbosa.
O curso é semipresencial, com carga horária total de 30h. A etapa à distância é de 29 de janeiro a 12 de fevereiro. Os cursistas farão a leitura de textos, participarão de fóruns de debates e realizarão atividades avaliativas.
O objetivo do curso é efetivar uma relação de apadrinhamento afetivo com crianças e adolescentes acolhidos ou colaboração voluntária com serviços de acolhimento conveniados com o Programa Conta Comigo na Região Metropolitana de Belém, de maneira responsável e crítica.
Objetivo
Ao participar do projeto, a madrinha ou padrinho colabora com os acolhidos para que tenham acesso a direitos, em particular, à convivência familiar e comunitária, incentivando o envolvimento da comunidade e proporcionando a essas crianças e adolescentes novas experiências que contribuam para a promoção de seu desenvolvimento e sua autonomia.
O Programa de Apadrinhamento Afetivo “Conta Comigo” surgiu em 2014, por meio de parceria entre a Ceij do TJPA, as Varas da Infância e Juventude participantes e os serviços de acolhimento da região metropolitana de Belém. A madrinha ou o padrinho afetivo garante a crianças e adolescentes que vivem em espaços de acolhimento novas experiências para promover o desenvolvimento e a autonomia deles e assumem o compromisso afetivo de contribuir com cuidados e atenção individualizados.
O projeto não pretende fazer com que madrinhas e padrinhos assumam o papel de mãe, pai ou parente próximo, mas o de tornar-se uma referência afetiva na vida de uma criança ou de um adolescente. O desembargador José Maria Teixeira do Rosário está à frente das atividades da Ceij.
Fonte: TJPA