O Processo Judicial Eletrônico chegou à Justiça Federal em Tocantins. “Hoje a Justiça Federal dá mais um passo importante na modernização de sua prestação jurisdicional”, disse diretor do Foro da Seção Judiciária do Tocantins em exercício, juiz federal Bruno Apolinário, no evento que marcou a implantação do sistema na Seção Judiciária do Tocantins (SJTO). Durante a solenidade, realizada na quinta-feira (17/9), em Palmas, foi mostrado um vídeo da primeira ação iniciada e distribuída por meio do PJe na unidade judiciária federal. A partir de agora, mandados de segurança cíveis e ações monitórias serão protocolados somente via internet.
O presidente do Comitê Gestor Regional do PJe, juiz federal Marcelo Albernaz, abordou os principais aspectos do PJe e disse que a meta é fazer com que todas as seções judiciárias do país utilizem o mesmo mecanismo. “É preciso que migremos para um sistema único, porque vai ser bom para os usuários internos e externos”, disse ele, após citar exemplos de várias plataformas virtuais atualmente utilizadas.
Entre os 13 estados e o Distrito Federal que compõem a 1ª Região da Justiça Federal, Tocantins foi o terceiro a implantar o PJe. Para o presidente em exercício da Ordem dos Advogados do Brasil no estado (OAB-TO), Rubens Dário Câmara, o PJe chega na hora certa para o Brasil, pois irá gerar grande economia para os cofres públicos. “Em época de crise, (o PJe) é um bálsamo para o erário”, ressaltou. “Um dos grandes beneficiados, se não o maior, é o advogado. O PJe traz qualidade de vida e mais produtividade”, completou.
Benefícios – O processo eletrônico diminui a necessidade de os advogados comparecerem à unidade judiciária, pois permite o peticionamento a distância. É possível, ainda, por meio do sistema, receber e atender a citações, intimações e notificações. Com tantos benefícios, o advogado de Palmas, Alex Rodrigues, fez elogios ao novo sistema. “O PJe é necessário. Economiza tempo, dinheiro, agiliza os trabalhos no Judiciário e deixa a população ciente de seu processo. Ganha o cidadão, o judiciário e o advogado”, reforçou.
Fonte: JFTO